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Antigos trabalhadores dos Estaleiros de Viana vivem situação dramática

O porta-voz da comissão representativa dos ex-trabalhadores dos ENVC, António Ribeiro, afirmou à Lusa que está em causa a situação dos ex-funcionários daquela empresa pública que se encontram atualmente inativos e que deixam de receber subsídio de desemprego em 2017.
De acordo com António Ribeiro "os ex-trabalhadores que estão desempregados e que em 2017 estejam em condições de avançar para a reforma vão sofrer demasiadas penalizações, como o fator de sustentabilidade de 13,34% e mais 12,75% por assinarem o acordo mútuo".
Os mais jovens "vão estar numa situação mais dramática e complexa porque vão ficar completamente sem nada", alertou.
A concentração, está prevista para as 10.00 horas do próximo dia 14, junto ao Centro Distrital da Segurança Social de Viana do Castelo e pretende ser "mais um alerta para a situação dramática com que se confrontam os ex-trabalhadores dos estaleiros".
António Ribeiro disse tratar-se de "uma iniciativa pacífica com o objetivo de entregar um documento para sensibilizar o diretor local da Segurança Social para o problema dos ex-trabalhadores dos ENVC".
Ausência de respostas
Refira-se que a comissão representativa dos ex-trabalhadores foi criada no início de setembro para discutir o seu futuro com forças políticas e agentes do poder e já se reuniu com o PCP, com o Bloco e com o PEV.
O porta-voz dos antigos trabalhadores disse continuar ainda a aguardar por resposta aos pedidos de reunião enviados a outros partidos com representação parlamentar, ao ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social e à Comissão Parlamentar do Trabalho e da Segurança Social.
Refira-se que em 2014, quando os estaleiros foram subconcessionados à Martifer, estavam ao serviço da empresa 609 trabalhadores e a sua subconcessão a privados custou ao Estado 30,1 milhões de euros.
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