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Angola: “A paz não se consegue sem democracia”

O Bloco de Esquerda esteve presente no congresso da CASA-CE, a coligação de oposição democrática e segunda maior força de oposição, onde defendeu a democracia e o verdadeiro desenvolvimento do país.
Foto do facebook da CASA CE - Mobilização Nacional.

Bruno Góis representou o Bloco no II congresso ordinário da Convergência Ampla de Salvação de Angola - Coligação Eleitoral (CASA-CE), que se iniciou na terça feira em Luanda e decorre até sexta feira. Góis afirmou que "a paz não é só o fim da guerra, a paz é uma luta presente, é o desenvolvimento deste país e a CASA-CE e as forças democráticas de Angola é que vão construir essa paz verdadeira”. "Porque a paz não se consegue sem a democracia e a democracia não se consegue sem o verdadeiro desenvolvimento, que dê trabalho às angolanas e aos angolanos, que lhes dê acesso à saúde, à educação", prosseguiu.

O dirigente bloquista salientou as relações privilegiadas que o Bloco mantém não só com a CASA-CE, mas também com o Bloco Democrático, partidos que lutam pela democracia em Angola, por "um Estado onde cada pessoa possa exprimir a sua opinião, em que possa haver divergência de opiniões e em que cada uma e cada um possa trabalhar pelo desenvolvimento do seu país, afirmar esta grande nação, um futuro de uma Angola mais livre, mais desenvolvida, uma Angola para todos”, descreveu Bruno Góis. "A CASA-CE é uma força nova que pretende trazer desenvolvimento e democracia para Angola e é nessa base que o BE tem relações com essa força política”.

Sobre as relações entre Angola e Portugal, Góis descreve a preocupação com que o Bloco assiste ao "entrelaçamento de alguns interesses dominantes do Estado português e interesses dominantes da economia angolana e da política de Angola”. "Cada Estado é soberano e nós respeitamos a soberania de todos os Estados e, em particular, do Estado angolano, no respeito pelo seu longo processo de independência nacional, da parte do Bloco temos imenso respeito pela soberania nacional angolana, o que não nos impede de ter opinião sobre a política angolana, sobre a luta pelos direitos sociais e pelas liberdades em Angola", concluiu.

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