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Alojamento Local: Estudo revela existência de proprietários com até 300 unidades

Relatório da Universidade de Lisboa afirma que cerca de 40% das unidades Alojamento Local não figura no Registo Nacional de Alojamento Local e apenas em plataformas digitais como o Airbnb.

A maioria (81,2%) dos contribuintes fiscais tem apenas um registo de exploração de alojamento local (AL), mas há casos de concentrações até 300 registos, segundo um estudo hoje divulgado.

 

O estudo “Alojamento Local em Portugal – Qual o Fenómeno?” realizado pela Universidade Nova de Lisboa e promovido pela Associação de Hotelaria de Portugal, mostrou que 15,539 proprietários inscreveram uma unidade de Alojamento no Registo Nacional de Alojamento Local (RNAL).

 

Com a análise de números de identificação fiscal, concluiu-se que há contribuintes com vários registos, incluindo cerca de 25 com mais de 50 propriedades de Alojamento Local, sete dos quais com mais de 100.


“A análise detalhada dos contribuintes com 49 ou mais propriedades permite concluir que se trata de agentes de turismo que operam maioritariamente na zona do Algarve, existindo já quatro operadores no concelho de Lisboa, um no concelho do Porto e um no concelho de Aveiro”, lê-se no estudo.

 

Nos anexos apresentados no estudo há ainda registo de atividade destes agentes em Grândola e conclui-se que no Algarve a concentração é em Portimão e em Albufeira.

 

Os dados mostram ainda haver 25 proprietários com 51 a 300 registos.

 

Em termos de peso relativo, a proporção de imóveis utilizados como Alojamento Local é em média 1% para Portugal Continental, somando-se no total mais de 31 mil registos até setembro, segundo o documento.

 

O estudo notou que cerca de 40% das unidades Alojamento Local não figura no RNAL e apenas em plataformas digitais.

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