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Açores: coligação da direita com extrema-direita constrói “futuro perigoso”

Pedro Filipe Soares diz que o acordo do PSD e CDS com o Chega nos Açores constitui a “normalização para a democracia dos partidos que a querem destruir”.
Pedro Filipe Soares no Plenário do Parlamento. Foto de António Cotrim/Lusa.
Pedro Filipe Soares no Plenário do Parlamento. Foto de António Cotrim/Lusa.

Pedro Filipe Soares reagiu ao anúncio do acordo em “vários assuntos fundamentais" do Chega com o PSD no Açores, para apoiar um Governo Regional que incluiria CDS e PPM e que poderá ainda contar com o apoio da Iniciativa Liberal, através de um acordo de incidência parlamentar. Para o líder parlamentar bloquista, trata-se da “construção de um Governo Regional feita em cima de uma cedência à extrema-direita” e que isso constitui uma “normalização para a democracia dos partidos que a querem destruir”.

O dirigente bloquista crê que, assim, o PSD “está a repetir os mesmos erros, pela Europa fora, de outros partidos também de direita e que foram o início do seu fim”. É um acordo em que o principal partido da direita nacional “pensa muito mais a curto prazo, muito menos em princípios, e deixa para trás o país”.

Para além disso, “ao destruir a barreira entre democratas e partidos que atacam a democracia”, o PSD “está na prática a construir um futuro perigoso para o país”.

Pedro Filipe Soares recorreu ainda ao exemplo do que se passa nos últimos dias nos Estados Unidos da América, “em que Donald Trump ataca um dos fundamentos da democracia que é o direito ao voto” para justificar os perigos do crescimento da extrema-direita.

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