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90% de adesão à greve nos Transportes Sul do Tejo

Os TST pararam esta segunda-feira devido a uma greve em que se exigem aumentos salariais. Reunidos em plenário, foi os trabalhadores decidiram marcar nova paralisação para 31 de março e 1 de abril.
Autocarros dos TST.
Autocarros dos TST. Foto de: Francisco Santos/wikicommons.

Os trabalhadores dos Transportes Sul do Tejo estão em luta. Exigem ganhar o mesmo do que os seus colegas da Carris que fazem o mesmo tipo de trabalho. A adesão à greve foi, segundo o sindicato, da ordem dos 90%, paralisando grande parte dos transportes rodoviários da península de Setúbal ate às 03 horas da madrugada.

A manhã deste dia de greve foi ocupada com um plenário. Os trabalhadores fizeram o balanço da jornada de luta e, face à falta de respostas da administração, decidiram convocar mais uma greve para 31 de março e 1 de abril. No primeiro destes dois dias, um novo plenário irá decidir sobre a continuidade do processo de luta.

À Lusa, João Saúde, da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações, explicou o que está em causa: “continua a não haver uma resposta da empresa que vá ao encontro do interesse dos trabalhadores. O que estão a pedir é que o salário fique equiparado ao dos trabalhadores da Carris, que fazem o mesmo serviço”.

Depois da última greve, a seis de fevereiro passado a administração tinha recebido o sindicato para apresentar uma proposta de “atualização salarial”. Os trabalhadores não concordaram com o que lhes foi proposto. Na próxima quinta-feira, uma nova ronda negocial vai ter lugar.

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