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24 freguesias particularmente vulneráveis se ficarem sem multibanco ou agência bancária

Algumas freguesias dos distritos de Bragança, Beja, Castelo Branco, Faro e Vila Real podem ficar em situação “especialmente crítica” caso haja contração adicional da rede diz Banco de Portugal. O banco central acredita ser necessário “preservar a liberdade de escolha entre instrumentos de pagamento e a inclusão financeira”.
Multibanco. Foto de Paulete Matos.
Multibanco. Foto de Paulete Matos.

Segundo um comunicado do Banco de Portugal em que se dá conta do mais recente estudo sobre cobertura de redes de caixas bancárias automáticas e agências de instituições de crédito, há “24 freguesias particularmente vulneráveis a uma contração adicional da rede”.

O estudo, que compila dados do ano passado, atualiza um anterior dedicado ao mesmo tema publicado em julho de 2020 e conclui que as percentagens da população com um ponto de acesso a menos de cinco, de dez e de 15 quilómetros de distância da freguesia de residência não se alteraram em relação a 2019”.

Conclui que não existem “extensas áreas com acesso limitado a caixas automáticos e balcões de instituições de crédito”, no caso destas freguesias de cinco distritos, “uma contração adicional da rede poderá revelar-se especialmente crítica”. São 16 freguesias do distrito de Bragança, cinco de Beja, e uma de Castelo Branco, Faro e Vila Real. Há ainda “sete municípios onde cada caixa automático servia, em média, mais de 100 quilómetros quadrados de território”: no norte, Mogadouro e Vinhais (Bragança), no centro, Idanha-a-Nova (Castelo Branco) e, no sul, Mértola e Ourique (Beja), Alandroal (Évora) e Alcoutim (Faro).

O BdP “considera que é importante iniciar uma reflexão a médio prazo sobre os mecanismos destinados a mitigar adversidades decorrentes de uma eventual contração da rede e sobre o posicionamento dos 'stakeholders' perante futuras falhas de mercado” isto apesar de assinalar que “a cobertura de caixas automáticos e balcões continuar a ser ampla”. Isto dado que “o numerário continua a ter um papel muito relevante em Portugal, o Banco de Portugal”.

Este organismo compromete-se a continuar a “monitorizar a evolução da rede e, juntamente com outras partes envolvidas, tomará medidas para fazer face aos desafios já identificados, de modo a preservar a liberdade de escolha entre instrumentos de pagamento e a inclusão financeira".

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