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“Portugal precisa de nova política que o proteja”, diz Semedo

Bloco de Esquerda reúne este fim de semana uma Conferência Nacional e discutirá uma política para proteger o país “dos mercados, dos credores, da Comissão Europeia e do próprio Durão Barroso”. Cabeça de lista do partido será apresentado neste sábado. Conferência discutirá também medidas para que o Bloco funcione melhor, com maior participação, pluralidade, e capacidade de intervenção.
"Um Bloco que funcione cada vez melhor, com maior participação, com maior pluralidade, com maior capacidade de intervir na sociedade”.

O país precisa de uma nova política “que o proteja dos mercados, dos credores, da Comissão Europeia e do próprio Durão Barroso”, disse o coordenador do Bloco de Esquerda esta sexta-feira, ao apresentar a Conferência que se reúne este fim de semana na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. As eleições europeias e a política do partido para a Europa serão temas centrais em debate, bem como “o que devemos fazer para ter um Bloco que funcione cada vez melhor, com maior participação, com maior pluralidade, com maior capacidade de intervir na sociedade”.

João Semedo anunciou também que o cabeça de lista para as próximas eleições será apresentado na Conferência. O coordenador afirmou que o Bloco está muito satisfeito com as suas duas eurodeputadas, Marisa Matias e Alda Sousa, e explicou que “o objetivo é reproduzir esta representação no próximo Parlamento Europeu".

O deputado esclareceu que nas europeias de 2009 o Bloco elegeu três eurodeputados, mas que Portugal entretanto perdeu um deputado na sua representação no Parlamento Europeu – este ano serão, no total, 22. Ora o “eurodeputado que Portugal perde foi exatamente o último que elegeu há cinco anos, e esse era do Bloco. Pela simples e natural perda de número de eurodeputados, o Bloco teria dois eurodeputados e não três como há cinco anos", explica João Semedo.

"O Bloco de Esquerda tem agora 15 anos. Somos hoje um partido maior, mais capaz, mais responsável, com maior projeção. Ultimamente temos vindo a crescer nas sondagens. Estamos bem mas queremos estar melhor, queremos ser mais fortes", concluiu Semedo.

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