A derrota na segunda maior guerra jamais travada pelo Estado de Israel provocou uma polémica violentíssima em todo o país, com sérios indícios de crise. De repente, Israel descobre que o famoso serviço de informações não sabia nada do Hezbollah, que o exército afinal não é imbatível, que o chefe do Estado-Maior não é um herói, mas um aproveitador. Este dossier apresenta algumas facetas do debate que está em curso nestes dias. Começamos pelo artigo Da Mania à depressão, do activista pacifista e de esquerda Uri Avnery. Do outro lado, o ex-ministro Moshe Arens, que foi figura destacada do Likud, critica o cessar-fogo e pede a cabeça de Olmert. Um analista do Haaretz faz uma lista de Vinte Perguntas incómodas. E o jornalista Brasileiro Bernardo Kucinski faz um resumo da polémica no dia seguinte ao cessar-fogo e relata as dificuldades que teve para encontrar vestígios da destruição dos katyushas em Israel.
Israel depois da guerra
19 de setembro 2006 - 1:00
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