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Brasil - Em defesa dos Guarani-Kaiowá
No início deste mês, uma comunidade indígena de 170 Guarani-Kaiowás do Brasil lançou uma carta em resposta a uma decisão da Justiça brasileira que definitivamente os expulsava das suas terras. Pediam que fosse decretado o seu extermínio, e que fossem enterrados ali mesmo, nas terras dos seus ancestrais. A carta só chegou à opinião através das redes sociais, já que os grandes média praticamente a silenciaram. Mas a campanha que se desencadeou nas redes foi poderosa: as pessoas mudaram o nome para incluir nele “Guarani-Kaiowá”, mudaram a sua foto, foram lançadas petições. Este dossier, coordenado por Luis Leiria, fornece um farto material para melhor se compreender este caso dramático.
Índia Guarani-Kaiowá da aldeia indígena Sassoró, Tacurí, Mato Grosso do Sul. Brasil, durante o Aty Guassu (Grande Reunião). Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr
Começamos pela publicação da carta que foi interpretada como de suicídio coletivo. Em seguida, um doutorando guarani-kaiowá explica Os motivos da luta dos Guarani e Kaiowá pelos territórios tradicionais, tekoha guasu. Os artigos seguintes, “Jejuvy”: assim os guaranis recuperam a palavra e Por que os Guaranis-Kaiowás estão ameaçados de extinção contextualizam a questão. O deputado Marcelo Freixo, do PSOL, afirma que "Não se compra e não se vende a história de um povo", e uma petição pede uma solução. Um documentário de 29m. explica a luta e o presidente do PSTU pede a Dilma Rousseff que impeça o massacre. Finalmente, Mia Couto também é Guarani-Kaiowá.
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