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Governo vende Pavilhão Atlântico a genro de Cavaco Silva
Em março, o governo anunciava a sua intenção de vender o Pavilhão Atlântico e a empresa Atlântico - Pavilhão Multiusos SA, pertencentes à Parque Expo'98, cujo capital é detido em 99,4% pelo Estado.
A venda que agora se vem a concretizar, e que abrange ainda a empresa de venda de bilhetes Blueticket, editada pela empresa Atlântico, enquadra-se no processo de reestruturação do setor empresarial do Estado.
Segundo anunciou a ministra da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território, o Pavilhão Atlântico foi vendido ao Consórcio Arena Atlântico, formado por Luís Montez, dono da Música no Coração e genro do Presidente da República, Álvaro Ramos, da Ritmos&Blues, e a equipa gestora do Pavilhão Atlântico, por 21,2 milhões de euros.
Assunção Cristas justificou esta venda argumentando que “o grupo Parque Expo tem uma dívida de 200 milhões de euros, daí a decisão de realizar ativos, vendendo um conjunto de património relevante sobre o qual o Estado não tem função pública crucial a prosseguir”
A ministra assumiu, contudo, que este equipamento, que custou ao Estado cerca de 50 milhões de euros, “era rentável”. Efetivamente, e segundo noticiou a Lusa em março de 2011, os lucros do Pavilhão Atlântico triplicaram entre 2009 e 2010.
Para além do genro de Cavaco Silva, da Ritmos&Blues, e da actual equipa de gestão do Atlântico, o consórcio vencedor integra, na vertente financeira, um fundo de capital de risco do Banco Espírito Santo, o BESPME.
Segundo noticiou o jornal Público, além de financiar a operação, o BES também assessorou financeiramente Luís Montez .
Comentários
Boa, Cristas, e então vai de
Boa, Cristas, e então vai de vender a menos de metade do valor, é assim mesmo, és cá das minhas. Obrigadinho. Alguém quer fazer aí uma vaquinha pa comprar, sei lá, a Torre de Belém? Parece que o governo tá em saldos, espero que não seja só a amigos e conhecidos.
As negociatas habituais
As negociatas habituais típicas de uma cultura preguiçosa, corrupta, e pouco actuante.
Da minha parte, e se possível de muitos outros, o resultado deverá ser simples....não voltar a por lá os pés, nem comprar bilhetes na dita empresa, e avisar todos os amigos e conhecidos para fazer o mesmo, e espalhar a mesma mensagem.
O Estado precisa de não
O Estado precisa de não perder dinheiro, aflitos que estamos. O Pavilhão Atlântico, em 2 anos viu os lucros triplicarem, e vende-se um importante património por menos de metade daquilo que custou ao Estado (a nós). Parece-me um "negócio" muito mal contado, como se fosse a criancinhas inocentes...
Se necessário era o dinheiro
Se necessário era o dinheiro porque não venderam também a Parque expo... ahhh espera.. cheira a negociata
Esta venda em saldo (de um
Esta venda em saldo (de um imóvel que custou 50 milhões por 21,2 milhões), quer dizer que o governo lesou o Estado (isto é, todos os cidadãos portugueses) em mais de 28,8 milhões de euros (porque ao preço de custo há que somar juros).
E desta vez não há desculpas esfarrapadas como no caso do BPN.
Trata-se de um crime com direito a indemnização e a cadeia. Como o governo é constituído por indivíduos corresponsáveis, há que mover-lhes processos judiciais para acabar de vez com o "é fartar vilanagem" e a sua gestão ruinosa, incompetente e criminosa.
Antes que deixem o país completamente de tanga e só reste recorrer a uma política de NACIONALIZAÇÕES SEM INDEMNIZAÇÕES.
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