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Manifesto Portugal denuncia: Bolsonaro Genocida

Com a participação de Celso Amorim, Beatriz Gomes Dias, Susana de Matos Viegas, Chico Diaz e a moderação de Paulo Markun, foi lançado esta quarta-feira o manifesto “Portugal denuncia: Bolsonaro genocida”.
Portugal denuncia:  Bolsonaro Genocida
Portugal denuncia: Bolsonaro Genocida

O manifesto “Solidariedade internacional ao Brasil: Portugal denuncia Bolsonaro genocida”, a que pode aceder aqui, destaca desde logo o “Luto pelas mais de 550 mil vidas perdidas no Brasil pela Covid-19”.

O manifesto, subscrito por personalidades e também por organizações e coletivos, foi proposto pela plataforma Fibra - Frente Internacional Brasileira Contra o Golpe e pela Democracia, retransmitida pelos Jornalistas Livres e redes sociais dos Coletivos.

Manifesto Portugal denuncia

Entre as personalidades subscritoras contam-se a escritora Alexandra Lucas Coelho, o comentador político António Costa Pinto, o sociólogo Boaventura de Sousa Santos, o cantor Sérgio Godinho, o ativista Mamadou Ba. O documento recebeu o apoio suprapartidário de deputados como António Filipe, Beatriz Dias, Catarina Martins, Eduardo Barroco de Melo, Isabel Moreira, José Soeiro, Joana Mortágua, José Manuel Pureza, Joacine Katar Moreira, Nelson Peralta. No campo da cultura, há grande adesão de cineastas, atores e atrizes, produtores, coreógrafos, numa lista que inclui muitos outros indivíduos, associações e coletivos. A campanha continuará até o mês de setembro, recebendo novas subscrições online, culminando numa entrega simbólica do Manifesto ao Brasil. Clique na imagem para aceder ao manifesto em pdf

O manifesto destaca a solidariedade para com o povo brasileiro e a extrema preocupação com o projeto de destruição realizado pelo Governo de Jair Bolsonaro, considerando que a gestão da pandemia de Covid-19, que é responsável por mais de meio milhão de pessoas mortas no Brasil, “é a face mais visível de um trágico empreendimento que inclui a destruição de ecossistemas e a venda de património nacional, o desejo de aniquilação de culturas e povos originários, ataques aos direitos humanos, às populações indígenas e quilombolas, a criminalização de ativistas e de movimentos sociais, além da perseguição aos grupos mais oprimidos, como as mulheres e a população LGBTQI+”.

O documento salienta ainda a grave situação em que o Governo Bolsonaro lançou o Brasil, assinalando que “a fome avança e a insegurança alimentar já atinge mais da metade dos lares brasileiros” .

O texto conclui com a afirmação: “Por isso, aliamo-nos aos protestos realizados em todo Brasil e em dezenas de cidades do mundo, clamando pelo apoio internacional pelo fim do genocídio e ecocídio em curso no Brasil.”

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