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Efeitos da esclerose múltipla em doentes covid-19 serão estudados em Portugal
Numa entrevista à TSF, José Alves, neurologista e presidente do Colégio de Neurologia da Ordem dos Médicos, refere que a situação dos pacientes com esclerose múltiplica “tem muitas implicações do ponto de vista pessoal e do ponto de vista familiar - há uma elevada taxa de divórcio entre estes doentes -, do ponto de vista social porque os amigos não conseguem lidar com as dificuldades e do ponto de vista profissional, porque são penalizados e despedidos com frequência.”
Alerta ainda para o facto de “muita gente nova, que tem a expectativa de fazer uma vida ativa e com sucesso" ficar "muitas vezes limitada.”
A covid-19 afetou os doentes com esclerose múltipla a vários níveis como por exemplo nas monitorizações terapêuticas, no acesso a médicos, à fisioterapia ou a consultas de Psicologia que ficaram menos acessíveis porque estes e outros serviços foram reduzidos.
Este sábado assinalou-se mais um Dia Internacional da Esclerose Múltipla e foi anunciado este estudo que será realizado em Portugal, Itália, Suécia e Reino Unido.
Comentários
EM
Por acaso tenho EM. A fazer 60 anos, tenho EM há 40. Comecei por ter EMRR, agora tenho EMPS.
Só quem faz tratamento convencional é que é imuno-deprimido e faz parte do grupo de risco da Covid 19.
Mas não é obrigatório fazer o tratamento convencional. Não é melhor até. Simplesmente é um tratamento que é oferecido e os outros não são.
Falou-se que doentes com Artrite Reumatóide, uma outra doença auto-imune, passaram bem com a Covid 19. Falou-se também no uso bem sucedido de um imuno-supressor aprovado para AR no tratamento da Covid 19.
Qualquer doença auto-imune é uma doença inflamatória e a Covid 19 pelo menos no seu momento crítico também é. Em ambos os casos há uma relação descontrolada do sistema imunitário e na Covid 19 é esta reacção que parece poder ser fatal.
De um modo geral quem faz tratamento não-convencional está bastante protegido da Covid 19. Todos estes tratamentos lidam com o sistema imunitário regulando-o. O caso da vitamina D usada em muitos deles em diversas formas. Já é sabido - já foi estudado e o estudo já foi publicado - que doentes com o 25(OH)D3>35 ng/ml não morrem de Covid 19. Só as pessoas com insuficiência ou deficiência de vitamina D3 é que morrem de Covid 19.
EM
Que simpáticos vocês são... A medicina convencional só trata a EMRR. Não trata a EMPP e a EMPS. Ao fim de 10 anos de doença mais de 50% dos doentes já são destes últimos tipos. A medicina convencional trata mal a EMRR. E trata-a mal por muito dinheiro que sai do orçamento de estado. Trata-a com imuno-moduladores. Trata-a com imuno-supressores. Na sequência de estudos publicados no BMJ, em 2009, e no JAMA, em 2012, sabe-se que imuno-moduladores como o Betaferon, o Avonex, o Rebif e o Copaxone, não atrasam a progressão da doença e passagem da EMRR à EMPS. Relativamente aos imuno-supressores existentes falta ainda saber se eles fazem alguma coisa para atrasar a passagem da EMRR para a EMPS. Isto tem sido uma grande fraude, um grande negócio, denunciado já em 2009 pela Reuters e pelo The Independent. Os tratamentos não-convencionais que não só são recomendáveis para EMRR, mas também para EMPP e EMPS, são melhores que os convencionais, têm menos efeitos secundários e são mais baratos, mas não há em Portugal um único médico neurologista que faça algum deles sendo certo que o podia fazer legalmente ao abrigo da Declaração de Hensínquia e vocês ainda acham que o presidente do colégio dos neurologistas é a autoridade nesta matéria...
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