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Bloco questiona governo sobre “operações stop” para cobrar dívidas ao fisco

A notícia de que a Autoridade Tributária e a GNR estavam a fazer “operações stop” para cobrar dívidas ao fisco em plena A-42, na zona de Valongo, apanhou de surpresa o país. E tudo indica que o próprio governo foi surpreendido, pois mandou suspender a ação em seguida. Os agentes que intervinham nessas operações diziam mesmo que tinham poderes para penhorar as viaturas dos condutores que não pudessem saldar a sua dívida fiscal de imediato.
Apesar da caricata operação não ter durado muito tempo, as deputadas Mariana Mortágua e Sandra Cunha querem que os ministros das Finanças e da Administração Interna expliquem como foi possível pôr uma ideia destas em prática, ao mesmo tempo que condenam “o clima de perseguição que esta iniciativa promove”.
As deputadas bloquistas duvidam da legalidade desta ação, nomeadamente no que diz respeito “à proporcionalidade de atuação da Autoridade Tributária, bem como às garantias que foram dadas aos/às cidadãs alvo deste expediente, desde logo quanto às garantias processuais e ao acesso a dados dos/as cidadãos/ãs envolvidas”.
O Bloco estranha ainda que a GNR tenha sido mobilizada para esta operação, dado “o desinvestimento no policiamento de proximidade que, inclusivamente, tem levado à redução dos horários de vários postos da GNR” e também a prioridade que esta força policial deve dar à prevenção e combate à criminalidade rodoviária.
Neste sentido, Mariana Mortágua e Sandra Cunha questionam Mário Centeno e Eduardo Cabrita sobre a autoria da orientação dada à Autoridade Tributária e à GNR para esta iniciativa e também sobre alguns aspetos particulares desta operação: que tipo de dívidas estavam em causa, qual a situação quanto à recuperação dessas dívidas nos casos dos cidadãos intercetados, que valor em dívida justificava a apreensão da viatura e de que forma eram acauteladas as garantias de “um processo justo e com contraditório e à privacidade dos seus dados pessoais”.
Comentários
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Não é só a legalidade da medida que deve ser questionada. Que moral tem o Governo para permitir estes desmandos, quando não tratou ainda de confiscar os bens do Berardo, que já se percebeu que foram acumulados com o dinheiro que deve aos contribuintes. O Bloco deve levar este assunto ao Parlamento, e exigir a imediata demissão dos responsáveis da AT. Não podemos permitir a transformação do estado social em estado policial. O Centeno deve explicações ao País.
INJUSTIÇAS
Além do mais há que perguntar á A.T. porque é sempre FORTE com os fracos e FRACO com os FORTES? A Dra Manuela Ferreira Leite veio dizer que era a A.T. na barraca das FARTURAS, mas se fosse o PSD porventura colocava uma barraca de gelados os castanhas com a GNR! Há muito q eu ando a dizer isto! Alguém tem q educar a A.T. que parece ser um estado dentro de outro estado! Eu próprio fui vítima da A.T. com uma viatura q já não tinha há mais de 10 anos, penhorando-me todas as contas bem como as de minha mãe com 90 anos q nada teve a ver com isto!e só o facto de ser lutador e andar 1 ano a escrever para toda a gente, fez com que me devolvessem quase 5000 após 1 ano! e mesmo assim tive q pagar 750€ a um advogado! Tenho emails de Helena Roseta a dar me razão e escandalizada com a atitude! Então se uma deputada do PS se escandaliza, mais o Bloco se deve escandalizar não?
Camaradas não esqueçam bem como os orgãos de comun. social a quem eu próprio irei recordar antes das prox eleições, para alertarem os portugueses para não esquecerem as frases do PS: No tempo de Guterres: "PRIMEIRO AS PESSOAS! DEPOIS OS NÚMEROS!" e no tempo de Costa: "CONTAS CERTAS"! e resumindo:
Colocar os Juízes acima de todos os portugueses! e colocar barracas de farturas com GNR e AT a humilhar e penalizar apenas os fracos!
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