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Professores exigem ser tratados como os funcionários públicos

Esta quinta-feira, representantes das dez estruturas sindicais de professores concentraram-se na residência oficial do primeiro-ministro, afirmando-se disponíveis para iniciar um novo processo de negociação. Não admitem que o tempo de serviço seja cortado, mas estão disponíveis para estabelecer um prazo mais dilatado.
Fotografia: Tiago Petinga/Lusa
Fotografia: Tiago Petinga/Lusa

Os professores querem ser tratados com os restantes funcionários públicos que verão contabilizados todo o tempo de serviço congelado. Assim, mostraram-se disponíveis para um novo processo negocial.

Os professores afirmam que estão disponíveis para aceitar “formas criativas” de recuperar os nove anos, quatro meses e dois dias em que as suas carreiras estiveram congeladas. Ao mesmo tempo, não aceitarão propostas que apaguem tempo de serviço.

Mário Nogueira lembrou que cerca de meio milhão de funcionários públicos verá contabilizado o tempo de serviço congelado e que os professores devem encontrar-se na mesma situação.

Mário Nogueiro quer negociar o que estava na lei: o modo e o prazo a recuperar. Como os professores representam uma grande percentagem dos trabalhadores da Função Pública e são trabalhadores com formação superior, a contabilização do tempo de serviço congelado representa um maior esforço financeiro. Assim, os sindicatos encontram-se disponíveis para encontrar um prazo mais dilatado.

Os sindicatos querem que seja repetido no continente um modelo semelhante ao da Madeira, onde os professores recuperarão todo o tempo de serviço de forma gradual, a uma média de ano e meio por ano. O processo ficará concluído no início de 2025.

O novo ciclo negocial deve começar ainda este mês.  

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