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Dinamarca proíbe véu islâmico
A medida está a ser controversa na sociedade dinamarquesa e um grupo de mulheres muçulmanas residentes no país criou a Kvinder i Dialog (“Mulheres em Diálogo”) para debater este assunto.
Não se sabe exatamente quantas mulheres usam atualmente burqa ou niqab na Dinamarca, embora um relatório de 2010, feito pelo governo, estime que sejam entre 150 e 200, com a maioria das quais a usar o niqab.
Lei aprovada em maio
A lei proposta pelo governo de centro-direita (formado pelos liberais do Venstre, pelo Partido Popular Conservador e pela Aliança Liberal) foi aprovada no final de maio, com 75 votos a favor e 30 contra, tendo havido muita divisão entre os partidos. Houve ainda 74 abstenções e alguns partidos chegaram a acordo para permitir que os deputados optassem por não estar presentes durante a votação.
Além das burqas e dos niqabs, serão ainda proibidas as barbas falsas, o que faz com que as caras possam ser cobertas apenas nos casos em que haja “um propósito digno”, como o frio no inverno. Será a polícia a avaliar os casos.
A lei entra em vigor esta quarta-feira e as multas começam nas mil coroas dinamarquesas (pouco mais de cem euros) e podem chegar às dez mil (cerca de 1300 euros).
O plano do primeiro-ministro implica ainda que se obrigue as crianças dos guetos a 25 horas semanais de educação pública, o que inclui aulas sobre “valores dinamarqueses”, tais como a democracia e a igualdade de género ou mesmo sobre o Natal. Caso isto não se verifique, os pais poderão perder os benefícios sociais. Os habitantes dos guetos estão sujeitos à dupla punição, sendo-lhes aumentadas as penas por crimes como vandalismo ou roubo.
O termo “guetos” é usado pelo governo dinamarquês desde 2010 para classificar oficialmente 25 bairros urbanos residenciais habitados principalmente por cidadãos oriundos de países não ocidentais. Muitos deles são muçulmanos e o desemprego ultrapassa os 40%. As dificuldades da Dinamarca em conciliar os seus imigrantes com o Estado social intensificaram-se em 2015, depois da crise de refugiados que trouxe mais pessoas do Médio Oriente e do norte de África.
Comentários
Liberdade vs Religião
A minha posição é clara: estou a favor desta lei, que só peca pela demora, e por ainda não ter sido generalizada a outros países.
A religião não pode justificar tudo. Senão um dia destes crio a religião "xpto69" onde seja pecado pagar impostos...
Um cristão não pode andar à pedrada a mulheres adúlteras só porque a sua bíblia o diz. E um islamita não pode tapar a cara, para insegurança de todos os outros, que não sabem se estão perante um fanático regilioso, ou um ladrão de carteiras, ou até mesmo um terroristas a tentar não ser identificado.
Mas a minha concordância com a legislação da Dinamarca acaba aqui. Tudo o resto é uma vergonha, um atraso civilizacional, como por exemplo a obrigatoriedade de ensinar o Natal (tradição pagã adotada pelo cristianismo) às crianças, caso contrário os pais (independentemente da reglião, ou inexistência dela) perdem apoios sociais, etc.
Parecem ideias tiradas do Mein Kampf... uma vergonha!
Em Roma sê romano!
Em Roma sê romano!
Nas terras desta gentes são radicais com os estrangeiros; quem não cumpre o dress code é severamente punido, vergastada, multado, preso e até condenado à morte!
PS: No Dubai há uma mini tolerância para com os ocidentais.
Fazem-no só e somente para mostrar que estão no caminho da democracia ocidental!
É perfeitamente normal que a
É perfeitamente normal que a educação das crianças num país democrata e civilizado como a Dinamarca a instrução escolar inclua os valores da democracia e da igualdade de género!
Quanto ao Natal os dinamarqueses celebram-no como já era celerado antes de Cristo, a festa da união e da partilha!
Como é sabido, já há muitos séculos antes do J. Cristo que esta festa era celebrado como festa pagã da união e da partilha, mais propriamente no equinócio do Inverno; os romanos apelidaram-nas de festas de Saturnália em honra do deus Saturno.
O Papa Gregório XIII aproveitou esta festa, como o fez com outras festas pagãs, para a converter na festa do nascimento de Cristo deslocando-a de dias; já naqueles tempos se manobrava o povo com sofisticada habilidade como o de mantê-lo em festa para com o tempo levá-lo ao redil.
Não há pois que criticar o governo dinamarquês por instruir as crianças estrangeiras nos valores da democracia, da igualdade de género e da união e da partilha!
Nas escolas portuguesas já se está, mas muito devagar e insipidamente, a introduzir os valores das culturas nacionais dos países donde as crianças estrangeiras são oriundas.
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