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Bloco quer ouvir chefes de equipa demissionários e administração do CHLC
O Bloco de Esquerda quer ouvir na próxima reunião da comissão parlamentar de Saúde, agendada para 11 de julho, os chefes de equipa de medicina interna e cirurgia geral do Centro Hospitalar Lisboa Central (CHLC) que apresentaram a sua demissão por considerarem que as Urgências do Hospital São José não têm níveis de segurança aceitáveis.
“Tendo em conta o nível de diferenciação das unidades que integram o CHLC, em particular, o São José, o Bloco de Esquerda considera a perda de capacidades formativas, assim como a incapacidade para captar ou fixar médicos especialistas é particularmente grave”, afirma o deputado Moisés Ferreira no requerimento em que solicita a audição urgente dos demissionários e dos administradores deste Centro Hospitalar.
Para Moisés Ferreira, o reconhecimento da gravidade da situação por parte da administração “não basta”, pelo que é necessário que explique ao parlamento “as causas e, acima de tudo, o porquê de não se terem encontrado soluções” para os problemas identificados.
Também o bastonário da Ordem dos Médicos, Miguel Guimarães, reagiu à demissão dos chefes de equipa, responsabilizando a "negação permanente da realidade que o ministro da Saúde insiste em ter" quanto à realidade das condições de funcionamento nos grandes hospitais do país. "A situação [no hospital de São José] espelha o que está a acontecer no país todo. As pessoas estão a trabalhar no limite (...). Isto vai acontecer noutros hospitais. Tenho notícia de que noutros grandes hospitais do país as coisas vão acontecer provavelmente até de forma mais grave", afirmou o bastonário à agência Lusa.
Comentários
O SNS e a gestão dos recursos.
Nota: Louca & Co. ensinam que só existe ciência económica porque os recursos são limitados. Deve ser o único ponto em que os economistas estão todos de acordo.
Post: o situação no SNS
1. Quando decidiram passar para 35 h incluindo os CIT não avaliaram o impacto ? Não só em valor mas em possibilidade de realização, sem afetar o funcionamento ?
2. Mesmo que tivessem avaliado (e já se percebeu que não foi avaliado) não impõe a prudência mas sobretudo a responsabilidade que se criassem primeiro as condições e depois se passasse as 35 h, de uma forma faseada, acautelando a prestação do serviço aos doentes?
3. Não. Fizeram o oposto. Na minha terra diz-se “ puseram o carro à frente dos bois “. Tudo para 35h ( e já agora no verão que o pessoal está de férias e as ....doenças também ? ) e depois se há-de ver !
Os resultados estão aí.
Pergunta: na faríamos melhor no Bloco se alertássemos e falássemos sem populismo ( os/as portugueses/as podem não ter uma extensa litercia académica mas tem uma cultura que a vida lhes tem dado ) destas medidas e das consequências? Pelo menos evitamos ser - como somos todos os dias - confrontados nos nossos locais de trabalho, com o apoio que demos a uma política...desmiolada ou então exclusivamente populista.
É bom ver o amigo Pernes da
É bom ver o amigo Pernes da PàF de volta às caixas de comentários do esquerda.net. Mas em vez do habitual tom de profeta da alt-right, hoje aparece na pele de bloquista preocupado... O que se passa, Pernes? Não me diga que se mudou para o Bloco na mesma altura em que descobriu que havia falta de pessoal no SNS, ou seja, hoje? Então a sangria de médicos e a falta de enfermeiros começou agora com o regresso às 35 horas? Quando o governo da sua PàF os mandou trabalhar 40h pelo mesmo salário havia pessoal de sobra? Ó camarada Pernes, já o vi a tentar enganar as pessoas com mais inteligência, estou desiludida consigo.
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