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Despesa pública não teve desvio colossal, receitas é que afundaram
Segundo “Dinheiro Vivo”, suplemento de economia do “Diário de Notícias”, o relatório da Unidade Técnica Orçamental (UTAO) da Assembleia da República conclui no relatório sobre a execução orçamental de 2011 que o desvio nas contas públicas se deveu a significativa quebra nas receitas e não a subida da despesa pública.
Segundo a UTAO, “o défice em 2011 foi superior ao previsto inicialmente no Orçamento do Estado para 2011 em 1893 milhões de euros”, sem contabilizar as medidas extraordinárias (a integração dos fundos de pensões da banca).
A UTAO refere: “Para este desvio contribuiu sobretudo a insuficiente execução da receita não fiscal. Também em termos ajustados, a despesa reduziu-se face ao ano anterior e acabou por ficar abaixo da previsão inicial e do estimado no OE/2012, tendo este último desvio (favorável) sido bastante elevado.”.
A despesa desceu mais 440 milhões de euros do que o previsto no OE para 2011, porém as receitas foram 2.332 milhões de euros abaixo do previsto. Para a queda das receitas devem-se a “não contabilização, no exercício de 2011, da receita prevista com a emissão de licenças 4G”, a um crescimento inferior das contribuições para a segurança social e a queda nas receitas do IVA. A despesa efetiva de 2011 caiu 0,6%, quando o executivo de Passos Coelho previa um aumento de 1,7%.
Segundo o “Jornal de Negócios”, as receitas de IVA e as contribuições para a segurança social sofreram uma derrapagem significativa na parte final do ano. A queda foi de tal forma que as receitas foram inferiores em 400 milhões de euros do que as previsões feitas pelo Governo de Passos Coelho em Outubro e integradas na proposta de Orçamento de Estado para 2012. De acordo com o jornal, as receitas fiscais podem transformar-se num dos principais entraves às metas orçamentais para 2012, demonstrando o falhanço dos cálculos de Vítor Gaspar e Passos Coelho e o erro colossal da política de austeridade imposta pela troika e levada a cabo pelo Governo, com zelo acrescido.
Comentários
Haverá perigo de um
Haverá perigo de um "confisco" ?, eu já tirei o meu dinheiro do banco e está debaixo do colchão. Acho que está mais mais seguro.
Estes artigos são interessantes:
http://www.pco.org.br/conoticias/ler_materia.php?mat=27996
http://www.realidadeoculta.com/fmi.html [ler sobre o confisco no Brasil]
Os Portugueses ainda pagam
Os Portugueses ainda pagam impostos para isto? Será que sao lerdos ao ponto de declararem impostos? Nao há tomates para um boicote fiscal em massa e durar até ao dia em que os que arruinaram o país devolvam o que gastaram? Ou será que quem dá ideias revolucionárias ainda é visto como um triste? Continuem. Eu já saltei do barco, mudei de país, cidadania e pago impostos num país que me trata bem e me dá qualidade de vida, mesmo num universo de crise global. Quando os Portugueses voltarem a honrar o hino nacional, eu talvez pense em voltar... até lá ajam ou afundem-se!
É isso mesmo, um dia destes
É isso mesmo, um dia destes Portugal sai do euro e o guito que estiver no banco já só sai de lá carimbado! Deixa de valer como euro e desvaloriza para metade e que estiver em casa sempre se safa. Esses chulos que nos têm governado e roubado e os ricos que paguem a crise. Eusou reformado e também vou sair do país e em vez de mandar dinheiro para cá vou é gastar a reforma lá fora. Chega de aturar chulos.
E veremos o que está para vir
E veremos o que está para vir para o final deste ano... aí é que vamos ver aonde é que vão parar as contas públicas com metade do país falido ou fechado e a economia a cair a pique.... vai ser bonito, lá isso vai. Bandidagem, é só pedir sacrifícios e apertar o cinto e os boys e as clientelas a mamarem à grande e à francesa. E pró outro não chegam 10 mil por mês mas para os desgraçados dos reformados os 200 euros têm de chegar e os trabalhadores que dão o litro ao sol e à chuva têm que sobreviver com 485 euros. Chulos ? Chulos é pouco. O outro do Pingo Doce diz que não concorda com a política de baixos salários (diz da boca para fora) mas paga aos seus empregados os mesmos 485 euro de salário mínimo...
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