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"Empresas elétricas seguem política de pilhagem aos consumidores"

Reagindo às declarações do presidente da Endesa, o deputado Jorge Costa afirmou que o que incomoda Nuno Ribeiro da Silva é que o debate político produza esclarecimento sobre a pilhagem que está a ser feita aos consumidores portugueses.
O Bloco vai “colocar a energia, o combate à pobreza energética, o combate ao abuso contra os consumidores da energia na primeira linha do debate político e da iniciativa”, garantiu Jorge Costa. Fotografia de Sam Wolff.

Em entrevista à Antena1 e ao Jornal de Negócios, Nuno Ribeiro da Silva, ex-secretário de Estado da Energia de Cavaco Silva, acusou o Bloco de ter uma “matriz persecutória” no que respeita às empresas do setor da energia, que, alegou, “tem sido a vaca leiteira das receitas dos governos, e, nomeadamente, do nosso governo”.

O empresário defendeu ainda que, “se formos ver a fatura de eletricidade que pagamos em casa, mais de 50% são impostos e taxas”.

Confrontado com estas afirmações, o deputado bloquista Jorge Costa afirmou que “o que incomoda o presidente da Endesa é que o debate político produza esclarecimento e informação pública sobre como é a realidade da energia em Portugal e da pilhagem que está a ser feita ao longo dos anos sobre os consumidores portugueses”.



Em declarações à Antena 1, Jorge Costa garantiu que “o Bloco de Esquerda não vai calar-se sobre estas matérias”: “Vamos colocar a energia, o combate à pobreza energética, o combate ao abuso contra os consumidores da energia na primeira linha do debate político e da iniciativa”, frisou.

Segundo o dirigente do Bloco de Esquerda, “as empresas elétricas estão muito mal habituadas. Incomoda-as que haja escrutínio sobre a forma como funciona o setor da energia em Portugal”.

“E o presidente da Endesa, ao atacar o Bloco de Esquerda, volta a faltar ao rigor porque, ao referir que mais de metade da fatura elétrica é composta por taxas e impostos, esconde às pessoas que uma parte dessas taxas e impostos são, precisamente, os subsídios que são pagos a empresas como a Endesa”, rematou. 

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