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“TDT não pode transformar-se num assalto à bolsa das pessoas”
Segundo a agência Lusa, Francisco Louçã sublinhou que a oportunidade tecnológica que representa a transição de sinal analógico para Televisão Digital Terrestre (TDT) “não pode ser transformada num assalto e muito menos numa desigualdade” entre o interior e o litoral do país, rejeitando que “quem vive no interior seja penalizado e discriminado”.
Francisco Louçã fez estas declarações numa visita a Alvoco das Várzeas, concelho de Oliveira do Hospital, na companhia dos presidentes da câmara e da junta de freguesia. Segundo o presidente da câmara de Oliveira do Hospital, 6.500 habitantes dos 22.000 do concelho não terão acesso à TDT sem custos superiores aos cobrados no litoral, se o atual processo de transição se mantiver.
Para o dirigente do Bloco de Esquerda, todos os cidadãos “devem estar perante as mesmas condições e a PT não é um império dentro de Portugal, não pode impor aos portugueses tratamentos” diferenciados. Por isso, desafiou a PT a “cumprir já” a recomendação aprovada, na sexta-feira, pela Assembleia da República, para que no interior do país não se tenha de pagar mais que no litoral para aceder à TDT. A recomendação consta de um ponto de uma proposta apresentada pelo Bloco no Parlamento, aprovado por unanimidade. Nesse ponto (segundo do projeto de resolução), a AR recomenda ao Governo que “providencie para que, como estava originalmente acordado entre a ANACOM (Autoridade Nacional de Comunicações) e a PT, seja assegurado que esta empresa” suporte os encargos decorrentes da deficiência ou mesmo ausência de sinal TDT em diversas localidades do interior. Francisco Louçã destacou que a mesma proposta preconizava o adiamento por três meses para “o fim definitivo do sinal analógico”, mas esse ponto foi “recusado pelos votos da direita”. (Aceda ao projeto de resolução do Bloco na íntegra)
O presidente da câmara de Oliveira do Hospital, José Carlos Alexandrino, eleito pelo PS, também defende o adiamento do fim definitivo do sinal analógico, para que “este processo seja repensado” e declarou à agência: “Alertamos a ANACOM e tivemos uma reunião com a PT para que esse processo fosse adiado e para que todos, em conjunto, encontremos uma solução”, sublinhando que o seu município não quer ser “parte do problema mas sim da solução”.
Francisco Louçã visitou depois a Aldeia das Dez, também no concelho de Oliveira do Hospital e o Piódão, no município de Arganil, localidades igualmente com problemas de acesso à TDT e que, além disso, correm o risco de ter de recorrer a antenas parabólicas para captar o sinal.
O recurso a parabólicas, designadamente nas Aldeias do Xisto também preocupa Louçã e o autarca de Oliveira do Hospital, recordando que ali foram feitos elevados investimentos, designadamente, para “acabar com as antenas nos telhados”.
Comentários
A minha filha está agora a
A minha filha está agora a trabalhar no alentejo Rosário-Amodovar) q é um local q não é abrangida pelo sinal de satélite.Quando alugou a casa comprou um televisor novo para não ter problemas com esta inovação e afinal ou terá q aderir à Meo, Zon ou outra qq porque o simples transformador q anunciam não lhe serve de nada. A despesa q terá para ter UM único televisor a funcionar é de cerca de 150 euros. Se quiser ter MAIS UM aumenta para cerca de 200 euros. Primeiro a casa é alugada e não sabe por quanto tempo dado q o contrato de trabalho é por um ano renovável,por isso não vai querer ter um encargo mensal adicional com a TV Cabo, por ex. se só lhe interessa ter acesso aos 4 canais e se desconhece o tempo q irá permanecer naquela região.A PT,a ANACOM,quem quer q seja é q deverá assumir estas despesas,porque não foi o cidadão comum q pediu esta inovação.Se prometeram cobrir todo o território nacional q o façam,aumentando o sinal de satélite para q abranja toda a população.
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