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Complemento de pensão traz “justiça para os lesados de Pedro Mota Soares”
O líder parlamentar do Bloco diz estar “bem encaminhada” a proposta que tem vindo a ser negociada com o governo para acudir aos “lesados de Pedro Mota Soares" e que deverá ser aprovada no debate do Orçamento do Estado na especialidade. A proposta abrange as pessoas que “por motivos de absoluto desespero” foram confrontadas “entre ter um rendimento de miséria ou não ter rendimento algum” quando acabou o subsídio de desemprego, optando pela reforma antecipada com cortes que lhes reduziram a pensão a quase nada.
“Estas pessoas foram atiradas para um regime de miséria por parte de Pedro Mota Soares”, afirmou Pedro Filipe Soares aos jornalistas, dando o exemplo de “pessoas com um percurso contributivo de várias décadas, muitos com 40 anos de descontos, que ficaram com reformas de 200 ou 300 euros”.
A proposta do Bloco deverá aplicar-se a cerca de dez mil pensionistas e passa pela criação de “um complemento de pensão capaz de retirar pessoas que com uma carreira contributiva longa estão num regime de miséria”.
“É uma justiça para os lesados de Pedro Mota Soares e é sobretudo o reconhecimento da dignidade que deve ter quem teve uma carreira contributiva longa e não pode ser duplamente penalizado: por um lado por ter caído numa situação de desemprego e por outro lado por ter de escolher entre a miséria ou uma pensão miserável”, explicou o líder parlamentar bloquista.
Por imposição legal, a medida não terá efeitos retroativos. Mas “se não podemos reparar na totalidade a maldade que Pedro Mota Soares, PSD e CDS fizeram a estas pessoas, podemos pelo menos acautelar que no futuro estas pessoas não estarão numa situação de miséria”, concluiu Pedro Filipe Soares.
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Comentários
Desempregados de longa duração
Concordo plenamente com a atribuição de algum rendimento para os lesados de MOTA SOARES,mas todos os desempregados de longa duração no final não devem ter o factor de sustentabilidade a retirar para da sua reforma,isto é o mínimo que se pode fazer por alguém que está desempregado e é obrigado a reformar-se,pois deixa de ter outra alternativa para sobreviver.
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Força
Reforma antecipada por desemprego de longa duração em 2014.
Quero agradecer desde já o vosso contributo para que se faça justiça. Só espero, que não deixem ninguém para trás. Esse complemento, deve atenuar, os atropelos feitos pelo governo de direita, a partir de 2014.
No meu caso, já "em cima da meta", e sem poder retroceder. Continuo a achar que mesmo não acabando com a "nova fórmula", ela deve conter um ou mais coeficientes de correcção, para grandes carreiras contributivas e para quem, matematicamente, poderia ter acesso á reforma, um ano antes, sem penalização por idade.
Continuo sem perceber, como foram capazes de estabelecer dois grupos de beneficiários, com fórmulas diferentes e fazendo parte do mesmo sistema de Seg. Social...
Cumprimentos,
Muita força.
Rogério Leite 45 anos de carreira contributiva
reforma antecipada 2015/16
No meu caso vi-me na contingência de pedir reforma antecipada em Setembro de 2015 (foi-me concedida em Janeiro de 2016) porque sendo eu professora do quadro de uma escola desde 2009 até essa data (2015) não havia componente lectiva para mim e todos oa anos concorria. No ano anterior acedi ao programa de rescisão amigável proposto pelo ministério da educação ( que , na letra da proposta se destinava a professores exactamente nas minhas circunstâncias ) mas foi indeferido sem explicações. Muitos colegas que acederam a esse programa, tendo embora componente lectiva, foi-lhes concedida a rescisão. Agastada, pedi a reforma e tive um corte de 65%. Trabalhei desde os 22 anos até aos 57 e sinto , todos os dias, o valor da minha reforma como uma indignidade.
Reforma antecipada
Tenho 61 anos fui desempregado longa duraçao em 2016 com o fim desemprego nao tive outra oportunidade de emprego fui para a reforma antecipada com 36 anos de descontos fui duplamente penalizado uma reforma 300 euros, março 2018 com a nova lei do complemento solidario para idosos fui a segurança social requerer ,foi-me indeferido nao concordei recurri ja lá vao 4 meses ainda estou á espera de uma resposta
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