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Conselho de Segurança da ONU aprova zona de exclusão aérea na Líbia
O Conselho de Segurança da ONU aprovou na noite desta quinta-feira uma resolução que estabelece uma zona de exclusão aérea na Líbia e autoriza “todas as medidas necessárias” para proteger a população civil contra as forças leais a Muammar Khadafi.
A resolução recebeu dez votos a favor e nenhum contra, mas cinco países - incluindo China e Rússia, membros permanentes do Conselho – abstiveram-se. Nenhum país votou contra. A expressão “todas as medidas necessárias” deixa em aberto uma eventual intervenção militar internacional, à excepção de uma invasão terrestre.
Acredita-se que os primeiros ataques contra a Líbia possam começar nas próximas horas e sejam realizados pelas forças aéreas da França e da Grã-Bretanha.
Os Estados Unidos defenderam uma acção mais contundente contra o regime de Khadafi, além das sanções que já foram adoptadas. Na Tunísia, a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, disse que a imposição de uma zona de exclusão aérea na Líbia inevitavelmente envolveria ataques contra as forças líbias e pediu que o Conselho de Segurança autorize ataques a tanques e à artilharia pesada de Kkhadafi.
A Líbia alertou pela TV que qualquer operação estrangeira contra o país vai expor ao perigo navios e aviões no Mediterrâneo. Antes, Khadafi ameaçara lançar uma ofensiva contra a cidade de Benghazi, reduto das força opositoras ao seu regime, afirmando que a "hora da decisão chegou" e exortando os opositores a largarem as armas, prometendo-lhes amnistia, mas afirmando que "não haverá misericórdia nem compaixão" com os restantes. As tropas de Khadafi estão a cerca de 130 km ao sul de Benghazi.
Bloco foi contra zona de exclusão aérea
Recorde-se que no Parlamento Europeu os deputados Miguel Portas e Marisa Matias votaram contra a zona de exclusão aérea. Miguel Portas explicou que a esquerda é “contra qualquer intervenção militar, incluindo a medida que lhe pode abrir as portas: a zona de exclusão aérea”. E deixou um alerta: “Nós temos a experiência, sabemos como começam as medidas militares e sabemos que elas nunca acabam quando começam”.
Comentários
Foi contra depois de a ter
Foi contra depois de a ter aprovado na generalidade por dois deputados e na especialidade por outro?
Assim se perde um apoiante do
Assim se perde um apoiante do BE. É caso para perguntar "e o povo, pá?". Parece que ser do contra porque sim até aos direitos humanos se sobrepõe.
Mas quais direitos humanos? O
Mas quais direitos humanos? O direito a uma ocupação e exploração por parte das potências imperalistas? Mas será assim tão difícil perceber a hipocrisia desta resolução? Para quando uma resolução face aos genocídios cometidos por Israel ou à invasão do Bahrein?
Ainda que não seja o meu partido, assim se ganham muitos apoiantes do BE.
Era preferível que assumissem
Era preferível que assumissem as atitudes políticas voluntariamente tomadas. Só vos fica mal mandarem a pedra e esconderem a mão. Cresçam!
Hipocrisia é encorajar uma
Hipocrisia é encorajar uma coisa para imediatamente a criticar.
A resolução do PE que abriu o caminho à guerra contra a Líbia foi redigida por dois deputados portugueses. Uma – Ana Gomes – assumiu e até se gaba, outro – Miguel Portas – dá o dito por não dito.
Sócrates assumiu a paternidade desta resolução. Louçã, hipócrita e jesuita tenta escondê-la. Mas ambos – PS e BE – são pais desta resolução e todos quantos a votaram têm idênticas responsabilidade: PS, PSD, CDS e BE.
Só o PCP salvou a honra do país, votando contra.
Adélio Alves, A Marisa
Adélio Alves,
A Marisa Marias e o Miguel Portas votaram contra a zona de exclusão aérea. Só o Rui Tavares votou a favor.
É assim que se lê a votação e não da maneira mistificadora como o fez.
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