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Contratos emprego inserção: o voluntariado forçado de 100 mil pessoas
São já mais de 100 mil as pessoas que trabalham no Estado e em IPSS sem salário ou direitos laborais.
São pessoas sujeitas a uma das mais agressivas formas de exploração laboral, o “trabalho socialmente útil” materializado nos contratos de emprego inserção (CEI). Até quando vai esta realidade continuar silenciada?
As relações laborais atípicas têm vindo a recrudescer ao longo dos últimos anos, seja através do recurso a empresas de trabalho temporário, falsos recibos verdes, estágios ou trabalho não declarado. À medida que a emigração atinge números inéditos e que o desemprego afeta mais de um milhão de trabalhadores, as condições para a opressão de quem trabalha intensificam-se também. É neste contexto que os contratos de emprego inserção se estão a disseminar, atingindo já mais de 100 mil pessoas (que apesar de desempregadas não contam para as estatísticas do desemprego).
As medidas que obrigam pessoas desempregadas a trabalhar foram conhecidas durante vários anos como Programa Ocupacional de Emprego (POC), sendo o seu nome mais recente Contrato de Emprego Inserção (CEI) – quando destinado a pessoas que recebem subsídio de desemprego – e Contratos de Emprego Inserção+ (CEI+), quando os destinatários são pessoas que recebem o rendimento social de inserção (RSI).
O funcionamento destes programas é, em traços gerais, o seguinte: a colocação de trabalhadores ao abrigo de CEI e CEI+ é da responsabilidade do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP); podem candidatar-se a receber estes trabalhadores as Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) e os serviços públicos do Estado, devendo para tal manifestar o seu interesse junto do IEFP. Posto isto, o IEFP contacta as pessoas inscritas no Centro de Emprego que considera adequadas e escolhe uma pessoa que tem obrigatoriamente que aceitar a colocação no CEI ou CEI+ sob pena de perder o subsídio de desemprego ou o RSI.
De acordo com a legislação em vigor, os CEI e CEI+ não deveriam ocupar postos de trabalho, mas é por demais evidente que não é isso que acontece. Na verdade, há diversas funções do setor público que são asseguradas graças aos CEI e CEI+, como sejam os auxiliares de ação educativa nas escolas, sendo por demais evidente que esta se trata de uma função permanente e que, portanto, estas pessoas deveriam ser contratas. O mesmo se passa nas IPSS que recorrem por demais a CEI e CEI+ para asseguram funções inerentes a estas instituições, escusando-se assim a pagar um salário a trabalhadores.
Ora, as pessoas contratadas através de CEI e CEI+ são extremamente interessantes para as entidades contratantes uma vez que elas significam trabalho quase gratuito e quase sem direitos. De facto, a entidade contratante tem apenas que pagar o subsídio de transporte e de alimentação e uma pequeníssima parte da bolsa mensal que o trabalhador recebe.
No final do mês, a pessoa que está a trabalhar ao abrigo de um CEI receberá o seu subsídio de desemprego, acrescido de 83,84€ (20% do Indexante dos Apoios Sociais). Uma pessoa que esteja a receber o RSI; no final do mês vai receber 419,22 euros por mês (valor do Indexante dos Apoios Sociais), sendo que a entidade contratante paga apenas 10% deste valor caso seja uma IPSS e 20% se for uma entidade pública, sendo o restante pagamento assegurado pelo IEFP.
Perante o exposto se constata que para a entidade patronal esta medida só apresenta vantagens, uma vez que quase nada tem que pagar por um trabalhador a tempo inteiro, trabalhador este que, formalmente, é um desempregado a exercer funções socialmente úteis e que portanto não tem direitos laborais.
Neste cenário, criam-se naturalmente expectativas junto das pessoas desempregadas que esperam poderem ser empregadas por estas instituições, o que nunca acontece não só porque essa não é a intenção de fundo como também porque há um batalhão de pessoas desempregadas prontas a serem obrigadas a trabalhar de graça quando aquele CEI for embora.
De acordo com os dados oficiais do IEFP, em 2013 este instituto público tinha como meta a colocação de 61856 pessoas através de CEI e 12993 através de CEI+, o que perfaz um total de 74849 pessoas a serem colocadas ao abrigo destas medidas.
Contabilizando as pessoas que entraram em CEI e CEI+ em 2013 e as que se encontravam já a trabalhar ao abrigo desta medida, estamos a falar de mais de 100 mil pessoas que estão a trabalhar no Estado e em IPSS através de CEI e CEI+.
100 mil pessoas que deveriam ter um contrato de trabalho com os direitos e deveres laborais associados.
100 mil pessoas que não estão contabilizadas nas estatísticas do desemprego.
100 mil pessoas que são voluntárias à força.
Uma sociedade decente não pode permitir que esta realidade continue silenciada!
Comentários
Questão muito importante, mas
Questão muito importante, mas não chega denunciar, é preciso agir. Para que o BE não seja só conversa e as recomendações da última Conferência não fiquem apenas no papel, sugiro que a Mesa Nacional e a CP debatam e procurem que cada Concelhia defina como prioritário e ponha em prática o conhecimento dos trabalhadores que no seu concelho se encontram nessa situação, bem como a carência de pessoal que, apesar disso, exista nos seus serviços públicos e IPSS.
Que procurem formas de obter esses dados, que denunciem a dificuldade de serem conhecidos e trabalhados pelas próprias entidades que o devem fazer e que exijam essa informação.
Que a divulguem aos munícipes, junto com propostas de ocupação desses lugares para colmatar essas carências para melhoria dos serviços públicos, e simultaneamente com a exigência de contratação dos CEI e do retorno às 35h. semanais, como forma de duplo combate ao desemprego...
Que falem com as pessoas que se encontram nessas situações e procurem formas de agir com elas e prestar-lhes apoio...
As denúncias de paleio são quase estéreis, as acções concretas são como as cerejas...
Boa noite eu fui contactada
Boa noite eu fui contactada pelo centro de emprego para saber se eu estava interessada em ir para as escolas pelo emprego inserção nisto eu vou a entrevista e fui trabalhar 3dias e vi que era impossível fazer o horário que era proposto então decidi ir embora mas não assinei contrato nem o centro de emprego tinha a indicação que estava a trabalhar será que vou perder o subsidio de desemprego por causa disso??? Obrigada
Cara Marlene:
Cara Marlene:
Talvez possa ser adequado ir ao Centro de Emprego confirmar qual o ponto de situação, de modo a garantir que não a registam como tendo recusado o CEI.
bom dia, gostava de lhe fazer
bom dia, gostava de lhe fazer uma pergunta será que há possibilidades?
boa noite ,tal como a Marlene
boa noite ,tal como a Marlene fui contatada pelo centro de emprego, para saber se estava disposta a ir trabalhar para um centro social, mostrei me logo disposta, mas qual nao foi o meu espanto quando me propoem um horario e tarefas que nao consigo realisar, a minha duvida é se recusar pçerco o direito ao subsidio de desemprego, visto que o centro de emprego tem conhecimento de que fui trabalhar para a dita instituição. obrigada.
Bom dia, comigo igual:
Bom dia, comigo igual: tambem, fui chamada pelo centro de emprego, para um trabalho, aceitei de emediato. Estive a trabalhar durante 17 dias, derrepente, mudaram-me tarefas, fui colocada, em trabalho incompatíveis com minhas capacidades. Físicas., Não consegui realizar o trabalho, trataram-me abaixo de cão, senti-me humilhada, explorada, escravizada. Fica aqui a minha indignação.
Não se admirem aparecerem, os
Não se admirem aparecerem, os tais 10 mil milionários por ano, em Portugal...
Tenho 61 anos, trabalhei toda
Tenho 61 anos, trabalhei toda a vida, e fiquei desempregada. Recebo um subsidio de desemprego de cerca de 275€ e também me chamaram agora para estes contratos, para trabalhar num lar, a fazer as limpezas do mesmo. Ora trabalhei a minha vida toda e descontei mais de 30 anos, tenho um subsídio miserável e ainda querem que seja voluntária! Tenham vergonha e paguem pelo trabalho que precisam! (Apenas a título de curiosidade quando fiquei sem trabalho fui inscrever-me para trabalhar no dito lar, que curiosamente não precisava de empregada, claro... para quê pagar se as pode ter de graça?)
Estou numa situação idêntica
Estou numa situação idêntica assinei um contrato desses já estou a 3 meses mas quero desistir pois não consigo suportar as despesas visto terem me mudado de equipamento e ter de usar a minha viatura, a gasolina não é paga. Se desistir perco o direito ao subsídio de desemprego? Obrigado
Sou mais uma nas mesmas
Sou mais uma nas mesmas condições. É isto uma sociedade democrática? Em pleno, 2015? Uma sociedade onde nos obriga a trabalhar por 83€, ocupando vagas que seriam abertas e pagas na justa medida se não estivessemos lá de borla? Obrigar a ir para um local, fazer limpezas (não tenho nada contra as pessoas que o fazem, mas não é o que estou a procurar para mim!), não poder recusar?
"A escravidão (denominada também de escravismo, escravagismo ou escravatura1 ) é a prática social em que um ser humano assume direitos de propriedade sobre outro designado por escravo, ao qual é imposta tal condição por meio da força."
Estão a fazer de nós, sua propriedade, e dispo-la ao seu belo prazer. Deixaram as chicotadas nas costas e substituiram pela chantagem de retirar aquilo que é nosso por direito, caso recusemos. Retiram-nos a comida caso não se aceite a escravidão. Essa é a força exercida por eles nos dias de hoje.
Alguém pretende fazer alguma coisa, ou acatar pacificamente isto?
Estou nas mesmas condições,
Estou nas mesmas condições,
amanhã fui convocada para ir ao centro de emprego, mas não vou nessa.
Boa tarde comigo aconteceu o
Boa tarde comigo aconteceu o mesmo fui convocada para um desses ditos programas ocupacionais ... Mas fui a entrevista e não gostei da forma como fui logo tratada deu-me logo a entender que iria ser uma escrava... Queria saber se sou obrigada a aceitar ou não? E se perco o subecidio e qual os direitos e deveres que tenho..
Mas o que mais me sinto indiguenada e que eu nunca me encostei ao desemprego ou seja em 2011 estive desempregada e só estive um mês a receber arranjei logo trabalho por mim não foram eles e agora tb só estou a um mes e e esta exploração sintome um lixo sem opinião nem direitos cada dia que passa acredito menos no meu pais ..
Logo que pudesse agradecia que me respondesse obrigada
Boa tarde, Cristina. Sou mais
Boa tarde, Cristina. Sou mais uma vítima desta palhaçada, mas esta não é a pior parte.
iniciei em janeiro, e como tenho problemas de imunidade baixa, rinites alérgica, sinusite, amigdalite e brnquite asmática, logo no início do ano fiquei muito doente dos pulmões e brônquis e usei uns dias de faltas justificadas. voltei a trabalhar e voltei a piorar, pois o chefe me pediu para ir à outro local trabalhar as terças e sextas e lá é pura poeira. então tive novamente de baixa e esgotaram-se as 15 faltas justificadas. meu sogro faleceu e minha filha doente e outros problemas e tambéms egostaram-se as 5 faltas insjustificadas.
então na semana passada minha filha de 2 anos adoeceu de otite e amigdalite e temve 5 dias de febre de quase 40º e nao a aceitaram no infantário na sexta 19/06 e na segunda 22/06. liguei no trabalho para saber como faria e me disse a responsável por mim que teria de pagar as horas antes do fim do mês (30/06). então na quarta feira de são joão comecei a ter febres altas tb, corpo mole e muitas dores de cabeça, olhos, garganta e corpo. mas fui com febre de 39º trabalhar na quinta 25/06 e na sexta 26/06 cerca de 10h consecutivas para pagar as horas que devia.
no sábado não não agientava de dor, não conseguia falar, comer e cuspia pus e sangue. fui as urgência do hospital são joão que me receitou 6 doses de penicilina, 1 a cada 12h. como ainda faltava 4 horas para pagar das falta justificada que não aceitavam mais ou findaria o contrato, teria de trabalhar hoje 29/06 tb cerca de 10h seguidas e amanhã também. como tive 39º de febre as 6h da manhã de hoje e depois da medicação adormeci novamente e quando acordei fui levar minha filha ao infantário e de lá para o centro de saúde tomar a penicilina, cheguei no trabalho as 11:25. meu chefe disse que eu pegasse baixa, mas sabe que se eu pegar ultrapasso as baixas permitidas pelo contrato e vou para o olho da rua.
isso é mesmo possível? não ter direito à ficar mais doente ou ter que trabalhar nestas condições críticas com uma doença infecto contagiosa e dolorosa quano preciso de repouso e mal consigo andar ou sentar com tantos papos de penicilina no rabo que até a enfermeira teve pena hoje e disse pra tratar disso para não virar um quisto? e já tenho febre de 39º
Sou mais uma escrava moderna,
Sou mais uma escrava moderna, tenho segunda feira a entrevista na entidade e espero não ser seleccionada. E se ninguem aceitasse esta palhaçada, se todos recusassem! Se finalmente nos revoltassemos todos contra esta merda! Quanto mais aceitamos pior nos fazem!
eu sou mais uma vitima desta
eu sou mais uma vitima desta palhacada amnha tenho entrevista para integrar uma escola a troco de 83 euros recebo de fundo desemprego paenas 300 referente a partime sou obrigada a aceitar trabalhar a tempo inetiro so recebendo por partime ?? e um trabalho que nada tem a ver com o meu curriculo??
Boa tarde estou numa escola
Boa tarde estou numa escola trabalhar pelo cei,acho que se as escolas estão aprecisar de trabalhadores,porque e que não fazem contrato,com o pessoal que somos obrigados aceitar.e que depois nos fazem crer que podemos,,ter contrato ,e começamos apostar do trabalho ,,e chega por fim não fazem contrato,ficamos no mesmo problema .quem devia de contratar nos eram as escolas mas termos todos OS direitos ,obrigada
Comigo aconteceu assim, era
Comigo aconteceu assim, era para começar a 01/09/2015 como auxiliar cuidado de crianças, ligaram-me dia 01/09/2015 para dia 03/09/2015 estar na junta de freguesia, lá estive, tornou-se num momento surreal, fui informada que começaria a trabalhar na escola a 14/09/2015 mas entrava ao serviço "obrigatório" a 07/09/2015, como a escola ainda estava fechada iria colaborar com uma funcionaria da freguesia a limpar centros de dia para idosos( alguns deles eram lavadouros), não aceitei e fiz me valer dos poucos direitos que tive. Acho vergonhoso tratarem-nos como "presidiários" ou são as apresentações quinzenais ou pior é a integração no projecto de trabalho socialmente necessário. amanhã vou falar com o director da escola para saber qual o meu horário e quais as minhas funções, gostaria que alguém me informa-se e me ajuda-se como me defender desta agressão. Obrigada
Sou uma das 100 mil escravas
Sou uma das 100 mil escravas neste país que se diz democrático. Mal entreguei os papéis no IEFP, logo na semana seguinte recebo uma carta para integração de CEI. Ainda nem tinha recebido a informação se tinha direito a subsidio de desemprego e em que condições, quanto, até quando... Na altura da entrevista no IEFP, informei que não estava interessada, que pretendia realizar a procura activa de trabalho a tempo inteiro, como é aconselhado no Guia prático "Como Procurar Emprego" edição do IEFP, "Procurar emprego é um trabalho a tempo inteiro" são estas as palavras daí retiradas. A resposta foi nua e crua, que nós somos OBRIGADOS a aceitar sob medida de suspensão do "afortunado" subsidio de desemprego. Justifiquei-me explicando o motivo da minha recusa. Há uns anos estive numa situação de POC, durante dois anos. Tempo em que decorreu o direito ao subsidio de desemprego e ao subsidio social de desemprego. Nesse período abriu concurso para contrato a termo certo para 4 vagas para administrativos, para efectuarem o trabalho que nós "escravas" desempenhávamos. Como possuía todos os itens solicitados no concurso, e a experiência no terreno, concorri. O Processo decorreu normalmente, no entanto, as escravas não foram seleccionadas, tiveram que continuar a trabalhar voluntariamente à força. O mais caricato é que fomos nós que tivemos que ensinar os ilustres seleccionados. Já que nada mais posso fazer, fica aqui a minha indignação.
Eu fui chamada pelo centro
Eu fui chamada pelo centro de Emprego e lá me deram um papel pra ir a uma creche chegando lá fui fazer a entrevista a mulher foi logo falando q eu ia entra as 9H e sair às 19 horas pq tinha pessoas q estava lá. Mas tempo e por isso q eu ia sair mais tarde, ela disse q tinha outras pessoas pra entrevista so q era mentira!!! Ela falou q me ligava, so q quando foram me liga eu estava foente e n fui!!! chamaram d novo e mais uma vez me deram outro papel fui assim q sair do centro de emprego e lá a mulher vem com desculpa q n qr lhe prejudicar q vc seja sincera e eu fui, era pra mim entra as 9H e sair tb as 19 horas e tb tinha q trabalhar aos fins d semanas! Eu logo n gostei, e disse q queria um trabalho q desse contrato e todos os direitos q a gente tem logo uma n gosto e colocou uma cara feia!!! E disse q dava resposta no outro dia, então ela me ligou 4 dias depois é eu disse q n q n queria!!!! Então o centro de emprego me chamou d novo e disse q era obrigado aceita então ela me deu dois pra me ir d novo na instituição então eu fui, isso no mesmo dia quando cheguei lá uma gorda triste me perguntou se eu já tinha trabalhando em escola eu só disse à VERDADE falei q não, ela pediu meu documento tirou uma copia fez eu preencher uma folha e disse q ia entra em contacto comigo. Então fui no outro lá só entreguei o papel e com 5 dias a moça me ligou pra uma entrevista e fui , chegando lá fui a atendida por dois e ela o sserviço era pra balcão e eu tinha esperiencia só na cozinha e lá tb falaram q n ia fica cmg pq eu morava longe e o passe ia fica caro e disse q n ia fica cmg, a minha puta raiva foi pq nos dois foram q n me quiseram e foram dizer q eu n quis!!! E cortaram meu subsídio de desemprego fizeram escreve uma carta isso no dia 29/09/2015 e Hj já são 6/11/2015 e ainda n me chamaram!!! Eu n concordo com essa palhaçada d coloca nos pra trabalhar nesta merda e ainda somos abrigado aceita!!! Da vontade d manda tudo pro inferno, só sei q entrei quase em depressão chorei por vários dias só agora w meu coração acalmo!!
Ola boa tarde,
Ola boa tarde,
o meu nme é Orlanda, fui contactada para ir trabalhar para um lar de 3ª idade, atraves pq estava a receber o RSI , entao fui o primeiro dia, mas vi que o trabalho era demasiado exigente para as minhas capacidades fisicas neste momento.
NInguem quer saber! Ou vou trabalhar ou fico sem rendimentos ! Amigos e amigas vou tornar publico o vosso testemunho e vou juntar o meu aos vossos! Bem posso ter um problema de saude que este pais nao garante ajuda e acabamos por jazer em casa porque nem verbas temos para pagar a quem nos traga o pao a casa! é vergonhoso
Muito Boa Tarde
Muito Boa Tarde
Senhores "atuais" Politicos com poder de decisão, PS, BE, CDU; está na hora de inverter esta situação, pois pelo que atentamente li nos diversos comentários aqui publicados, quando eram Politicos da oposição fortemente contestaram esta medida vergonhosa, é a vossa vez de mudar de uma vez por todas esta situação.
No mínimo exige-se que tenhamos um contrato de trabalho DIGNO, não queremos engrossar a já obesa lista de funcionários públicos com vinculo ao quadro, só queremos um contrato de trabalho DIGNO, seja ele de 6 meses, 1 ano, 3 meses... mas exige-se o respeito e a dignidade de um contrato trabalho.
E Lembrem-se que cá estaremos para verificar o que serão capazes de fazer para mudar JÁ esta situação, para depois vos avaliarmos quando chegar a nossa vez de ir às urnas.
Sinceramente estes programas
Sinceramente estes programas não passam de palhaçada mesmo para terem escravos em pleno século XXI... Também me encontro a realizar um CEI+, iniciado em Novembro, fui contratada para serviço administrativo numa junta de freguesia onde em primeira mão não me queriam pagar o subsidio de transporte a que temos todos nós direito porque "não estamos habituados a fazê-lo"...como gosto de cumprir e que também cumpram comigo, apresentei logo o documento do valor do passe e rematando que o IEFP tinha mandado entregar na entidade em questão. Depois decidiram que eu teria de ir servir almoços numa escolinha porque não tinham pessoal para o fazer, durante uma hora todos os dias, rematei que não fui contratada para tal,mas que o iria fazer por opção própria e não por obrigação... ficaram a olhar para mim.... Uma semana depois apresentam-me o contrato para ser assinado com a função de "auxiliar de cuidados de crianças"... liguei para o IEFP e disseram-me para não o assinar, pois fui solicitada para "serviços" administrativos" e não para auxiliar de cuidados de crianças... Resumindo, o contrato foi corrigido porque reivindiquei os meus direitos e estão a pagar-me tudo direitinho conforme a lei... Hoje senti-me mal,fui ás urgências e colocaram-me de baixa,mas a minha chefe queria que eu fosse apresentar-me na mesma ao trabalho...Que pessoas são estas que fazer parte de órgãos governamentais,não querem cumprir com a lei e só pensam no bem estar delas?!
Muito boa tarde,
Muito boa tarde,
Está na hora dos novos partidos com poder de decisão inverterem esta situação, conforme têm vindo a reivindicar. Como tal, gostaria de saber pela autora deste artigo de opinião (Cristina Andrade) o que o seu partido irá fazer para reverter esta situação.
Nos organismos públicos onde o governo tem acção directa, porque não passar os trabalhadores para os quadros dos organismos que se encontram a cumprir estes contratos, mediante uma avaliação positiva dos seus superiores uma vez que estes se encontram a ocupar postos de trabalho efectivos.
Bom dia, uma vez que o
Bom dia, uma vez que o partido está no "poleiro" lógico que não fará nada para inverter esta situação, pois quem está sujeito a esta escravidão encapotada são os trabalhadores de "segunda" ou melhor os trabalhadores que trabalham no privado. É mais importante devolver mordomias aos trabalhadores do sector publico como subvenções suplementos de salários, jornadas de trabalho de 35h etc etc e ao mesmo tempo colocam uns escravos para fazerem o trabalho por eles.
Na minha opinião isto já só endireita com mais uma revolução, não com cravos mas há paulada a grande parte da classe politica que nos governa, pois devem andar a tirar cursos para ver qual é o mais manipulador e mentiroso para convencerem o sé povinho nas eleições.
O melhor é mesmo partir para outro pais pois Portugal está cada vez mais podre.
Boa tarde costaria de saber
Boa tarde costaria de saber quantos dias tenho direito para procura de emprego porque no sitio onde estou a fazer serviço ocupacional pelo centro de emprego dizem-me que só tenho direito a um dia, peço que me esclareçam obrigado.
Boa noite, tem até 4 dias por
Boa noite, tem até 4 dias por mês, sendo necessário apresentar os respectivos "carimbos" á entidade.
Basta 1 por cada 4h,ou seja dois para um dia de 8 horas de trabalho. Esclarecimento que me foi feito pelo próprio IEFP. O dia da procura não é descontado,mas não lhe é pago o subsidio de almoço nem de transporte desse dia. Espero ter ajudado.
Boa tarde, sou mais uma das
Boa tarde, sou mais uma das 100 mil pessoas.
trabalho num infantário pelo CEI e tenho de fazer tudo sozinha desde limpezas e mesmo estar sozinha com crianças, pois tenho de fechar sozinha o jardim.
Acha que isto pode ser legal? pois no centro de emprego disseram que não podia desempenhar funções sozinha e na realidade não é o que se passa. isto é uma escravidão
Boa tarde a todos,
Boa tarde a todos, infelizmente sou também beneficiário do RSI pelo que também me encontro a realizar uma ASU...
O mais caricato desta situação é que nem se assemelha a uma ASU nem a uma ocupação temporária, mas sim a uma escravatura infinita... de que serve assinar uma carta de compromisso totalmente legislada se nem sequer é respeitada pela entidade promotora, não há subsidio de almoço ??? porque diz que não tenho esse direito, teria que executar mais de quatro horas diárias para o poder usufruir... fartei-me e apertei com a entidade promotora a ponto de ter que se realizar uma reunião com o pessoal todo, para me tentarem dissuadir, durante toda a reunião a que nem sequer direito a uma acta houve, foi afirmado que não tinha direito ao almoço e que nem sequer eram obrigados a deslocar-me para o local de trabalho, se eu quisesse que fosse de táxi ou autocarro ??? forcei-os a lerem a sua cópia da carta de compromisso mas nem sequer se viu, apenas baixavam a cabeça com olhar de indignação. Neste ponto vê-se bem a que nível se encontra bem fixada a escravatura... Como consequência dos diversos trabalhos contraí um problema físico que me causa muitas dores a nível da mobilidade e que os médicos até agora não conseguem resolver e já lá vão seis meses !!! Bom diz-se que não há como lutar contra a maré, então como há muita falta de união neste país, resolvi fazer as coisas pela via do Atrito... Apenas vou quando quero, não justifico as minhas faltas e se me apetecer sento-me todo o dia sem fazer nada no local de trabalho... 108 Euros não merecem que eu sirva para pedreiro para a entidade promotora, eu quero saber agora quem me vai restituir as minhas capacidades físicas...
Boa tarde a todos, também fui
Boa tarde a todos, também fui chamada para um Poc e confesso que estou em pânico com o que li, trabalhei 12 anos no grupo Jerónimo Martins com um cargo de chefia, quando o meu filho nasceu e sem ter quem me assegurasse o horário do infantário pedi horário compatível e deram me um chuto no traseiro, portanto, se eu tiver de colocar os meus 2 filhos no infantário para ir para o tal Poc, receberei mais 84€ e terei de pagar 110€ no minimo de infantário, eles asseguram essa despesa? Têm em conta o horário do infantário? Obrigada
Meus caros,
Meus caros,
Eu penso que devia ser feita uma petição publica e depois apresentada à Assembleia e ao Tribunal Europeu dos Direitos do Homem. Em Faro as POCS juntaram-se numa forma de protesto e conseguiram ser inseridas como funcionárias do hospital. A união faz a força, e agora o Bloco de Esquerda tem a Catarina Martins que pode defender e denunciar estes casos. Afinal ela prometeu, e disse que era uma mulher de palavra, não é verdade???
Boa noite, sou mais uma
Boa noite, sou mais uma vitima desta escravidão, sinto-me como se tivesse cometido um crime e agora estou a ser castigada, será que ficar desempregada é um acto criminos? Pois se não é paraçe. Após 15dias de ter dado entrada com o pedido de desemprego fui logo convocada para CEI, faço 28 Km dia, o horário é 12h 20h com almoço rápido e lanche a trabalhar e a comer. Tenho de saúde onde umas das terapeuticas médicas foi fazer hidroginástica no minimo 2 vezes por semana com este horário e impossivel e de dia para dia sinto-me muito pior, tenho noites sem dormir com dores e muito sacrificio no trabalho, tenho que sair de casa pela 11 horas e chego pelas 21h, a essa hora ainda vou cozinhar pois o meu marido não pode comer comida aquecida todos os dias, chego cansada, com dores e com fome tenho menos tempo para mim e para a familia do que se estive- se num trabalho normal.Já não me queixo das funções que estou a desempenhar que nada tém a ver com o contrato que assinei, também a técnica que me envio para esta entidade já chamou a atenção a um elemento da direção que por sinal é técnico no centro de empregoou seja são colegas e eles até hoje não me reduziram o horário, pois quem trabalhoa seguido faz 7h e não 8 como estou a fazer sem pausas. Não sei até quando vou aguentar. Sinto uma revolta inorme estão mesmo a esplorar- me ao máximo pior que em qualquer trabalho que tive.Também já nao me queixo das qualificações que tenho e o trabalho que estou a desempenhar.Também estou a ocupar um lugar que podia estar uma pessoa contratada oela entidade mas como já mencionado em é trabalho quase gratuito para quê pagar mais. Como vou fazer quando não aguentar mais, sem os tratamentos, fisioterapia e hidroginástica? Entoxico- me de comprimidos e arranjo outro probelema com tantos quimicos fortes que tomo podendo reduzir bastantes com os exercicios. Quem se importa com tudo isto que estamos a passar
Será que não há ninguem a defender-nos na classe politica?.
Sou mais um. Após um mês e
Sou mais um. Após um mês e meio de estar inscrito no IEFP eis que sou escolhido para um CEI numa área completamente oposta da minha formação e experiência profissional..tenho o 12º ano e recebo, já com os subsídios todos, um total de 490€. Vivo sozinho e pago uma renda e faço 30 km por dia no meu veículo para ir trabalhar. Sim, que isto é um trabalho, precário, promovido pelo nosso estado. Claro que também já fui assediado com a promessa de um contrato de trabalho, dizem que não vale a pena continuar a procurar outro emprego, que talvez abra uma vaga.... Num país onde se vê diariamente desvios e negociatas de muitos governantes que vivem como milionários....é triste, revoltante. Onde estás Catarina Martins? Responde.
bom dia a todos, eu sou mais
bom dia a todos, eu sou mais um nessa situação. agora fui convocado para ir a uma entrevista novamente, ao centro nacional de pensoes. visto que já estive a fazer trabalho nas finanças durante dois meses. mas desta véz é para um ano.
eu falei no IEFP.Que somos pior que prisioneiros. esses estão presos porque cometeram crime, o meu crime é que não tenho emprego, porque infelizmente no nosso pais não o há, e oiço nas noticias que tem 500 funcionários em casa com corte salariáis,porque não há colocação para eles, senão há, porque temos que ir fazer o trabalho deles? haver há, só que eles querem enriquecer há nossa custa, porque trabalhamos á moda antiga,escravidão. e se digo não, me ameaçam que cortam o meu fundo desemprego, falam que antigamente era fascismo. eu pergunto isto é o qué?
É uma vergonha esta notícia
É uma vergonha esta notícia tem 2 anos e 2 governos. Continua o mesmo problema cada vez existem mais casos, agora também atingiu a minha mulher. Não só é degradante para quem trabalhou durante muitos anos e vê o seu trabalho e carreira sem valor, principalmente quem teve de sair da banca onde questões como o mérito nem sequer foram tidas em consideração.
Para sermos cidadãos temos de ser subservientes e perder toda a dignidade.
Quando vamos todos acordar? ........
boa tarde, estou nem a 2
boa tarde, estou nem a 2 meses no fundo de desemprego e pedi para fazer um curso de administrativa, fui chamada para uma sessão colectiva dia 7 e nada do curso que estava interessada. só técnicos de ar condicionado e de energias renováveis etc... inscrevi me para um curso de vida activa e fiquei como suplente e hoje recebo a carta para ir ja 2f ver de CEI. Nao sei do que se trata mas ja vou com receio.. nao posso perder o sub mas tambem nao me agrada a ideia de me fazerem de escrava... :( estando a espera do curso terei que aceitar n mesma?
Queria confirmar se um
Queria confirmar se um contrato de inserção cria vínculo com a entidade empregadora?
Subscrevo inteiramente todos
Subscrevo inteiramente todos os comentários aqui formalizados,só quero acrescentar mais um caso,conheço pessoas desempregadas sem nenhum subsidio e por ter um bem Imóvel a casa onde reside já não tem direito nada,ou seja tem de comer os tijolos da casa onde mora !
Srº Provedor de Justiça, veja bem se isto não é insensibilidade social, cada vêz existe mais pobreza neste Pais, por culpa de todos os deputados do parlamento A.R.
Por isso neste Pais os politicos estão ficar cada vêz mais desacreditados e ninguem vai votar!
Vamos todos mudar para um Partido que olhe pela pobreza em Portugal, votar no PURP. erguer a nossa vóz na A.R. só assim temos os nossos direitos garantidos !
Encontrei esta página por
Encontrei esta página por acaso e na verdade ao ler tudo o que escreveram só me resta lamentar mas com muito nojo o pais que temos.
Também eu sofro do mesmo mal que todos vocês. Fui obrigado a aceirar un trabalho socialmente necessário e acrescento mais, o proprio diretor do IEFP disse-me diretamente, ou aceitas ou cortamos-te o subsidio.
Devo dizer que o sitio onde estou a nivel psicológico é do pior. Ter de ver e ouvir televisoes com futbol o dia inteiro, conversas sobre mesmo, gente homofoba a 100%, conversas sobre prostitutas (gajas, putas é como se referem), racistas porque nas suas bocas só existe "o preto", enfim, e muito mais. Podem imaginar como saio todos os dias.
Tenho um horario que apanha metade do dia o que me impede de muita coisa.
Todos sabemos que estando ao abrigo de esse dito POC temos direito a faltar 4 dias por mês para procurar trabalho. Não tenho esses dias porque não ha que cubra os dias que faltaria.
Folgas, tenho um dia por semana porque trabalho 7 horas diarias, compreendem a jogada nao?!
Quanto ao IEFP, expor as minhas duvidas ou queixas...lavam as mãos dizendo que agora o que tiver de tratar é somente com a entidade patronal.
Meus caros amigos, é pior que un circo ou teatro. Somos todos culpados que o pais esteja desta maneira.
Necesitamos algo identico ao 25 de Abril. Se falta fizesse derramar sangue também estou de acordo. O pais só irá mudar á força. Temos o governo completamente podre.
Boa sorte a todos.
E o que o Bloco de esquerda
E o que o Bloco de esquerda fez para acabar com isto???
Não deveria o Bloco de
Não deveria o Bloco de esquerda exegir ao Governo acabar com essa pouca vergonha ?.
A vergonha dos contratos
A vergonha dos contratos emprego inserção continuam e às dezenas, embora o Sr. Presidente de Loures diga que não, nas juntas de freguesia de Loures, em que estes trabalhadores são todos os dias abusados e desrespeitados pelos efectivos, que os obrigam a ocupar postos de trabalho com necessidades permanentes, fazendo questão de os lembrar permanentemente que não serão integrados quando os contratos acabarem. É-lhes ainda inibido/reprimido o direito a tirar um dia por semana para procurar emprego e são tratados na sua maioria com pouco respeito pois como são descartáveis, a seguir há-de sempre vir outro. Uma vergonha!!! Esta medida deveria chamar-se DESEMPREGO-EXCLUSÃO!
Contratos emprego-inserção no
Contratos emprego-inserção no meu caso é uma escravatura; tenho 60 anos 45 anos de descontos e uma vida de trabalho desde os meus 7 anos. Fui chamada sem direito a opinião e sobe ameaça de perder o subsidio de desemprego,colocaram-me numa escola a fazer o trabalho igual a trabalhdores dos quadros.
Tenho muito respeito pela dr.Catarina Martins, pois tem feito um bom trabalho noutros campos, menos neste: me pergunto não seria interessante reclamar o fim desta pouca vergonha ao governo atual, uma vez que tem muito poder reivindicativo ?
O pior disto tudo é ; obrigar
O pior disto tudo é ; obrigar a pessoa a trabalhar sem opção de aceitar ou não e ser obrigado a trabalhar por um vencimento inferior ao salário mínimo, onde já se viu isto num País que se diz respeitar os direitos mínimos duma pessoa.
Não Compreendo é porque o Bloco de Esquerda com tanto poder ren vindicativo neste momento, não põe fim a este flagelo.
Eu fui chamada 2 vezes e
Eu fui chamada 2 vezes e recusei das 2 vezes para um lar e depois também. Como não tenho experiência PoDE SER RECUSADO. Atenção não se deixem enganar!
Vergonhoso. Estou a fazer
Vergonhoso. Estou a fazer esse tipo de serviço público, com desempenho acima da média por meia dúzia de trocos, apenas pela ajuda que dou à pessoas e não pelo dinheiro. São programas que podiam atrair pessoas para preencher postos de trabalho necessários e acrescentar mais-valia ao serviço público.
Mas não. Vão preenchendo "postos de trabalho", e basta um colaborador IEFP para alguns organismos públicos não poderem resolver falta de pessoal, o que retira capacidade de resposta aos serviços públicos.
Essa realidade que prejudica os eleitores no acesso ao serviço público e o funcionamento dos mesmos devia ser exposta de uma forma bem explicada, alertando a consciência para o o compromisso que se faz com o futuro aplicando estas políticas.
* Atenção, não se deixem
* Atenção, não se deixem enganar *
Peço a vossa atenção para o seguinte: as funcionárias do IEFP e da Seg. Social não estão lá para vos ajudar a encontrar emprego, mas sim para fazer estatística. Leiam bem a legislação e informem-se dos vossos direitos.
Nomeadamente, têm o direito de recusar o CEI / CEI+ se este não for compatível com as vossas habilitações académicas, capacidade física, experiência profissional, ou se o posto de trabalho ficar fora do vosso concelho de residência e não tiverem transporte. Também ninguém vos pode obrigar a fazer turnos.
Todas estas informações que eu dei estão no regulamento dos CEI / CEI+. Não se deixem intimidar!
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