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Reunião PCP-Bloco: “abre-se um amplo espaço”
O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, considerou que a reunião entre delegações do seu partido e do Bloco de Esquerda realizada na sede deste último partido na manhã desta sexta-feira, foi de grande importância. “Abre-se um amplo espaço que corresponde às inquietações dos portugueses”, disse, ponderando que o que está em causa “não é um arranjo eleitoral”, mas sim uma convergência em torno dos objetivos de luta e da necessidade de construir uma política alternativa, porque “a alternância é uma opção esgotada”.
O líder do PCP fez um elenco de tópicos abordados e que foram objeto de convergência, como a renegociação da dívida, as condições necessárias para o desenvolvimento económico, a necessidade de uma reflexão sobre o Euro, a devolução do que foi roubado pelo governo aos trabalhadores e pensionistas, a defesa dos Serviços Públicos, entre outros.
Mas a convergência mais importante é, para o líder do PCP, o acordo em relação à necessidade de derrotar o governo e romper com a sua política.
Uma bicicleta com dois selins
Por seu lado, João Semedo, coordenador nacional do Bloco de Esquerda, sublinhou que a coincidência mais importante que saiu da reunião é a da necessidade da saída deste governo e da realização de eleições gerais antecipadas, apontando como exemplo de resultados da convergência entre os dois partidos o recurso ao Tribunal Constitucional que teve como consequência a revogação dos cortes de salários e pensões.
Questionado sobre Jerónimo de Sousa ter dito que não estavam em causa “arranjos eleitorais”, João Semedo citou o líder do PCP para dizer que “cada partido vai na sua bicicleta”. Mas precisou: “a estrada é a mesma, e às vezes a bicicleta tem dois selins”.
Em conclusão, João Semedo enfatizou que o Bloco de Esquerda não desiste de trabalhar com outras forças de esquerda e personalidades para construir uma alternativa política e de governo.
Comentários
Ontem Jerónimo de Sousa ,
Ontem Jerónimo de Sousa , afirmava a uma televisão, que quer a nível da politica interna, quer internacional , havia profundas divergências com o BE ( ainda bem), mas hoje já parece tudo um mar de rosas.
Quando o BE estava em maré ascendente , era cada um na sua bicicleta, hoje com o BE enfraquecido, o PCP estende a mão, para quê, para o BE ser o atrelado, uns verdes numero 2.
Então agora os patrões, já não comem o BE ao pequeno almoço?
Desculpem meus amigos, unidade na base, e na acção, concerteza, mas o BE e o PCP tocam músicas diferentes, se se unirem será uma cacafonia pura.
Todos que tem ideais de
Todos que tem ideais de esquerda julgo esperam por isso de bicicleta ou a pé o que importa é correr com os sanguessugas dos direitos do do povo.
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