Está aqui
UGT e CGTP juntas na Greve Geral de 24 de Novembro
A decisão foi anunciada no final da tarde desta quinta-feira, pelos secretários gerais das duas centrais sindicais, Manuel Carvalho da Silva (CGTP-IN) e João Proença (UGT), após a reunião onde discutiram os objectivos da greve.
A reunião foi marcada na sequência de contactos informais entre as duas centrais, depois do Governo ter anunciado um conjunto de novas medidas de austeridade com o objectivo de consolidar as contas públicas, entre as quais o corte de cinco por cento na massa salarial da função pública, o congelamento das pensões em 2011 e o aumento em dois pontos percentuais do IVA, que passará a ser de 23 por cento.
“Vai haver uma greve geral conjunta. Vai haver um pré-aviso de greve conjunto e esperamos com isso mobilizar todos os trabalhadores portugueses para esta luta de todos os trabalhadores portugueses”, anunciou o líder da UGT, na conferência de imprensa.
João Proença, justificou a adesão à convocatória de greve geral da CGTP dizendo que as "políticas restritivas [impostas pelo Governo] atacam sempre os mesmos".
"É fundamental dizer claramente ao Governo, aos partidos políticos, à opinião pública, que é fundamental mudar de políticas e combater a desigualdade em Portugal", referiu o João Proença, que disse querer "mobilizar todos os sindicatos, todos os trabalhadores e todos os que se sentem excluídos com estas medidas". “São demasiadas”, rematou.
Ao seu lado estava Carvalho da Silva, que considerou que "a vida no trabalho está a ser infernalizada" e que "há cortes nos apoios sociais que são inadmissíveis", salientando assim a importância do protesto especialmente junto das camadas mais jovens.
"Se há greve dos trabalhadores que tem grande significado para os jovens podemos dizer que é esta", disse o secretário-geral da CGTP, acrescentando que as medidas que têm sido avançadas pelo Executivo "não vão reduzir o desemprego" nem "vão criar mais emprego".
Por isso, diz, "o nosso empenho será total na mobilização dos trabalhadores e da sociedade".
A única vez em que as duas centrais sindicais se juntaram numa greve geral foi a 28 de Março de 1988, em protesto contra o pacote laboral do então primeiro-ministro Aníbal Cavaco Silva.
Foram precisos 22 anos para as duas centrais sindicais se unirem novamente numa greve geral conjunta – a proeza é do Governo socialista de José Sócrates e do seu novo pacote de medidas de austeridade.
Comentários
É uma vergonha só se juntarem
É uma vergonha só se juntarem agora, em vez de passarem a vida a berrar uma contra a outra, essas duas centrais deveriam, como os do governo, é ter sempre em mente e como primeira regra, a ajuda ao povo e a luta por uma melhor vida profissional.
São uns palhaços e uns interesseiros e talvez um pouco falsos também, como é possível existirem há tantos anos e sermos um país com tão poucos direitos sociais adquiridos, as pessoas são é parvas e deveriam estar zangados com eles.
E onde anda o nosso presidente ? Nunca vi pessoa tão inútil ... sinceramente, ainda por cima no estado em que o país está ...
João Luís
SOU EMPREGADA NUMA EMPRESA Á
SOU EMPREGADA NUMA EMPRESA Á 30 ANOS POSSO DIZER QUE NUMCA ACHEI UMA GREVE TÃO JUSTA COMO ESTA.NESTE PAÍS NUNCA HOUVE INTERESSE DA PARTE DE CERTOS PATRÕES A CRIAR EMPREGOS COM BOAS CONDIÇÕES SÓ TRABALHAR DA PIOR MANEIRA , FUGIR ÁS RESPONSABILIDADES E A ROUBAR NOS IMPOSTOS.
SÓ A FAZER RIQUEZA PESSOAL TENHO UM PATRÃO QUE É DO PS SÓ É PARA SEU PROVEITO SÓ ASSIM PODE SUBIR NA CARREIRA E TER AMIGOS ESPECIAIS PARA MIM É NÃO É UM SOCIALISTA MAS SIM (SHUCHALISTA), NÃO SOU CONTRA AOS PATRÕES QUE TEM FORTUNA SEM TER LUCROS NÃO VALE A PENA SER PATRÃO MAS QUE SEJAM OBRIGADOS A PAGAR JUSTAMENTE AOS FUNCIONÁRIOS E A TER FORMAÇÃO PARA SABER MANDAR , HÁ PATRÕES QUE FAZIAM MELHOR TRABALHO A GUARDAR BOIS NO MONTE QUE A MANDAR COM SERES HUMANOS. AMINHA PALAVRA DE ORDEM É RESPONSABILIDADES + TRABALHO = MELHORES CONDIÇÕES HUMANAS COM ORDENADOS DECENTES PARA QUALQUER FAMILIA TER O DIREITO DE DAR AOS FILHOS UMA EDUCAÇÃO DECENTE.
Adicionar novo comentário