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ONGs de direitos humanos criticam condenações à morte na Líbia

A Amnistia Internacional e a Human Rights Watch criticaram o julgamento na Líbia que condenou à morte nove pessoas do regime de Khadafi, incluindo o seu filho Seif al-Islam.

A Amnistia Internacional sublinha que a Líbia está incapaz de administrar a justiça com base nos critérios internacionais. “Este julgamento decorreu durante um conflito armado e num país dividido pela guerra, onde a impunidade se converteu em norma” declarou Joe Stork, subdiretor para Médio Oriente e África da Human Rights Watch (HRW). “Houve denúncias credíveis de violações durante o julgamento que merecem uma revisão judicial independente e imparcial”, afirmou ainda Joe Stork, salientando que “as vítimas dos graves crimes cometidos durante a revolta de 2011 merecem que se faça justiça, mas só se conseguirá através de um processo justo e transparente”.

Segundo o Observador, Seif al-Islam Kadhafi foi julgado à revelia, porque está detido pelas milícias da cidade de Zintan, a 159 quilómetros de Tripoli, que se recusaram a entregá-lo às autoridades desde a sua captura em novembro de 2011.