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Ex-diretor geral do FMI e antigo vice-presidente espanhol detido por branqueamento de capitais

Rodrigo Rato, que chegou a ser o número dois de José María Aznar, foi detido esta quinta-feira por presumíveis delitos de branqueamento de capitais, fraude e apropriação indevida de bens. Sobre a detenção do ex presidente do Bankia, o líder do Podemos, Pablo Iglesias, afirmou na sua conta de twitter: "acaba assim o arquiteto do modelo que nos levou à ruína", sublinhando ainda que "a pressão cidadã faz funcionar a democracia".

A operação de detenção de Rodrigo Rato ocorreu depois de ter sido divulgado que o ex-diretor geral do FMI e antigo vice-presidente espanhol terá aproveitado a amnistia fiscal de 2012, aprovada pelo executivo de Mariano Rajoy, para regularizar o seu património e que a Agência Tributária estava a investigá-lo para indagar se teria havido branqueamento de capitais.

O ex diretor do FMI e antigo presidente do Bankia está ainda a ser investigado por ter usado e concedido abusivamente cartões de crédito a executivos e conselheiros do Bankia, com um prejuízo estimado de 16 milhões, no âmbito de um alegado esquema doloso de recompensas. Em 2010, Rato terá gasto 44.200 euros no seu cartão.