Onde encontrarei as palavras para expressar o horror que então me invadiu? Eu estava deitado ao pé da forca de Los Hermanos. Os cadáveres dos dois irmãos De Zoto não estavam enforcados, e sim deitados ao meu lado.
– Diz-me, gentil menina: gostarás de mim se eu fizer uma visita aos teus pais?
Havendo proferido tais palavras, Julião Mastakovitch quis beijar a pequena mais uma vez; mas o menino, vendo-a prestes a romper no choro, puxou-a pela mão.
Uma vez tinha eu voltado pela ante-manhã de uma festa louca. Dormia a sono solto, prostrado pela fadiga, esgotado da orgia desenfreada. Senti uma mão fria passar-me de leve nas faces, acordei. Era ela!
Publicamos esta semana o conto original “Barba Azul”, um rico e assustador aristocrata, muito feio, com a sua horrível barba azul. Casado já três vezes, ninguém sabia o que tinha acontecido às esposas.
Neste e-book conta-se a história de um cientista que desvendava crimes através de um jogo de associação de palavras. Mas a experiência nem sempre tinha sucesso.
A adivinha previra: ele ia matar um homem. “Se acontecer, avise-me. Esteja o senhor onde estiver, escreva-me ou telegrafe-me. A sua ficha é nº 20.003. Poucas palavras. Basta isto: 20.003 matou.”
O Governo não caiu. Colapsou, podre por dentro. A crise política sucedeu às várias crises criadas pela maioria absoluta do PS: na habitação, no SNS, nos rendimentos das famílias.
Que haja portugueses a apoiar o discurso nacionalista castelhanista/espanholista é algo de muito estranho. Esta direita portuguesa estaria certamente a apoiar Miguel de Vasconcelos…
Como podem ver, este é um Governo Wonderbra. Faz “push-up” a valores, prometendo o que não pretende cumprir; seduz, mas engana a população residente nos Açores. É assim como os soutiens Wonderbra… engana e ilude. Cria as mais belas mentiras.
É urgente começarmos a fazer as exigências necessárias que tanto precisamos: uma mobilização por aqueles que realmente não desistem do nosso Estado Social, da justiça e da igualdade fraterna, por aqueles que querem levar este país a sério.
As últimas semanas significaram que os Açores mergulharam num pântano político por responsabilidade total do governo regional de direita, do PSD, CDS e PPM e dos partidos que garantiram a sua existência e governação até aqui, CH e IL.
Lamentavelmente, consumou-se o triunfo de uma variante de extrema-direita muito perigosa, que reivindica a ditadura e postula um plano de motosserra contra o povo trabalhador. Quem alimentou semelhante monstro que nega o aquecimento global? Artigo de Juan Carlos Giordano.
O longo processo eleitoral trouxe-nos várias surpresas e terminou com um resultado realmente inesperado. Não pela vitória de Javier Milei, mas pelo diferencial obtido, mais de 11 pontos. É também um triunfo da extrema direita internacional. Artigo de Eduardo Lucita.
A vitória do líder libertário abre um cenário inédito na Argentina. Como compreender esta mudança política que levou ao poder um estranho da extrema-direita? Artigo de Mariano Schuster e Pablo Stefanoni.
O pensador estadunidense do anarcocapitalismo é uma das referências do candidato que venceu as eleições presidenciais na Argentina. O seu pensamento defende a ideia de uma sociedade sem Estado governada pelo capitalismo laissez-faire. Artigo de Romaric Godin
Esta vitória é também a derrota de uma estratégia. A Argentina – como toda a região – precisa de uma nova esquerda que tenha como inimigos o neoliberalismo e a extrema-direita, mas que também seja portadora de uma nova rebeldia. Por Juliano Medeiros.