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Onde encontrarei as palavras para expressar o horror que então me invadiu? Eu estava deitado ao pé da forca de Los Hermanos. Os cadáveres dos dois irmãos De Zoto não estavam enforcados, e sim deitados ao meu lado.

– À simples vista – disse o major, remexendo no bolso – é apenas uma pequena mão comum, seca e mumificada.

Tirou qualquer coisa do bolso e exibiu-a. A senhora White recuou, com uma careta, mas o filho, pegando no objecto, examinou-o com curiosidade.

Ontem, entre a multidão do bulevar, percebi que alguém me tocava no braço. Adivinhei logo. Era aquele ser misterioso que eu sempre desejara conhecer.

– Diz-me, gentil menina: gostarás de mim se eu fizer uma visita aos teus pais?

Havendo proferido tais palavras, Julião Mastakovitch quis beijar a pequena mais uma vez; mas o menino, vendo-a prestes a romper no choro, puxou-a pela mão.

Uma vez tinha eu voltado pela ante-manhã de uma festa louca. Dormia a sono solto, prostrado pela fadiga, esgotado da orgia desenfreada. Senti uma mão fria passar-me de leve nas faces, acordei. Era ela!

O verdadeiro medo é como uma reminiscência dos fantásticos terrores primitivos.

Publicamos esta semana o conto original “Barba Azul”, um rico e assustador aristocrata, muito feio, com a sua horrível barba azul. Casado já três vezes, ninguém sabia o que tinha acontecido às esposas.

Um homem rico perdeu um saco com mil talentos, sobre os quais havia uma serpente de ouro. Um pobre que passava achou-o.

Neste e-book conta-se a história de um cientista que desvendava crimes através de um jogo de associação de palavras. Mas a experiência nem sempre tinha sucesso.

A adivinha previra: ele ia matar um homem. “Se acontecer, avise-me. Esteja o senhor onde estiver, escreva-me ou telegrafe-me. A sua ficha é nº 20.003. Poucas palavras. Basta isto: 20.003 matou.”

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O Governo não caiu. Colapsou, podre por dentro. A crise política sucedeu às várias crises criadas pela maioria absoluta do PS: na habitação, no SNS, nos rendimentos das famílias.

Que haja portugueses a apoiar o discurso nacionalista castelhanista/espanholista é algo de muito estranho. Esta direita portuguesa estaria certamente a apoiar Miguel de Vasconcelos…

Como podem ver, este é um Governo Wonderbra. Faz “push-up” a valores, prometendo o que não pretende cumprir; seduz, mas engana a população residente nos Açores. É assim como os soutiens Wonderbra… engana e ilude. Cria as mais belas mentiras.

É urgente começarmos a fazer as exigências necessárias que tanto precisamos: uma mobilização por aqueles que realmente não desistem do nosso Estado Social, da justiça e da igualdade fraterna, por aqueles que querem levar este país a sério.

As últimas semanas significaram que os Açores mergulharam num pântano político por responsabilidade total do governo regional de direita, do PSD, CDS e PPM e dos partidos que garantiram a sua existência e governação até aqui, CH e IL.

Enfrentar desde já o plano motosserra - Cartaz da Izquierda Socialista

Lamentavelmente, consumou-se o triunfo de uma variante de extrema-direita muito perigosa, que reivindica a ditadura e postula um plano de motosserra contra o povo trabalhador. Quem alimentou semelhante monstro que nega o aquecimento global? Artigo de Juan Carlos Giordano.

Javier Milei, foto CADTM

O longo processo eleitoral trouxe-nos várias surpresas e terminou com um resultado realmente inesperado. Não pela vitória de Javier Milei, mas pelo diferencial obtido, mais de 11 pontos. É também um triunfo da extrema direita internacional. Artigo de Eduardo Lucita.

Javier Milei, Foto Enrique Garcia Medina/Epa/Lusa, 19 novembro 2023

A vitória do líder libertário abre um cenário inédito na Argentina. Como compreender esta mudança política que levou ao poder um estranho da extrema-direita? Artigo de Mariano Schuster e Pablo Stefanoni.

Milei defende um Estado forte no domínio da segurança e da justiça - foto cadtm

O pensador estadunidense do anarcocapitalismo é uma das referências do candidato que venceu as eleições presidenciais na Argentina. O seu pensamento defende a ideia de uma sociedade sem Estado governada pelo capitalismo laissez-faire. Artigo de Romaric Godin

Comício de Milei. Foto de Franco Trovato Fuocoo/EPA/Lusa.

Esta vitória é também a derrota de uma estratégia. A Argentina – como toda a região – precisa de uma nova esquerda que tenha como inimigos o neoliberalismo e a extrema-direita, mas que também seja portadora de uma nova rebeldia. Por Juliano Medeiros.