Onde encontrarei as palavras para expressar o horror que então me invadiu? Eu estava deitado ao pé da forca de Los Hermanos. Os cadáveres dos dois irmãos De Zoto não estavam enforcados, e sim deitados ao meu lado.
– Diz-me, gentil menina: gostarás de mim se eu fizer uma visita aos teus pais?
Havendo proferido tais palavras, Julião Mastakovitch quis beijar a pequena mais uma vez; mas o menino, vendo-a prestes a romper no choro, puxou-a pela mão.
Uma vez tinha eu voltado pela ante-manhã de uma festa louca. Dormia a sono solto, prostrado pela fadiga, esgotado da orgia desenfreada. Senti uma mão fria passar-me de leve nas faces, acordei. Era ela!
Publicamos esta semana o conto original “Barba Azul”, um rico e assustador aristocrata, muito feio, com a sua horrível barba azul. Casado já três vezes, ninguém sabia o que tinha acontecido às esposas.
Neste e-book conta-se a história de um cientista que desvendava crimes através de um jogo de associação de palavras. Mas a experiência nem sempre tinha sucesso.
A adivinha previra: ele ia matar um homem. “Se acontecer, avise-me. Esteja o senhor onde estiver, escreva-me ou telegrafe-me. A sua ficha é nº 20.003. Poucas palavras. Basta isto: 20.003 matou.”
Para que serve o Direito Internacional – desde a Carta das Nações Unidas às resoluções do Conselho de Segurança – diante da brutalidade incontida de um agressor apostado na punição coletiva de um povo e na sua subjugação colonial?
Nos dias de hoje coisas tão simples como o uso do e-mail, smartphone e de modo geral da internet, tornaram-se essenciais e perder o acesso aos mesmos pode ser aterrador. É por isso de estranhar que toda esta infraestrutura seja privada, toda!
A direita ganhou e a extrema-direita está mais forte. Isso abre portas a retrocessos na igualdade, nos direitos laborais, nos serviços públicos, sabemo-lo por experiência e pela literatura. Mas estes recuos não são fatalismos que estamos condenados a aceitar, podem ser travados.
Se houvesse um círculo nacional de compensação, à semelhança do que temos nos Açores, PS, AD e CH perderiam alguns deputados, e o Bloco de Esquerda, por exemplo, passava de 5 para 10 (trata-se do dobro dos deputados).
A iniciativa, do Bloco, propor reuniões com os vários partidos de esquerda após as eleições foi muito importante. Aberta a tão bem guardada caixa de Pandora da unidade de esquerda, quem a encerrar ou deixar esquecida poderá pagar um preço elevado.
Se ajuda ocidental se mantiver e exportações russas continuarem, ambos os lados continuam com dinheiro para a guerra. Na Ucrânia, prejuízos acumulam-se e multinacionais ganham terreno. Zelensky quer mercado livre mas tem de viver em economia de guerra. Putin quer economia mais controlada pelo Estado com grandes empresas coordenadas com seus comparsas. Por Michael Roberts.
Em dois anos, e não sem dificuldades, a economia russa mudou de principal parceiro e tornou-se dependente da Ásia. E é pouco provável que o fim da guerra conduza a uma inversão deste equilíbrio. Por Hubert Testard.
O interesse pela Ucrânia diminui mas os desafios enfrentados pela sua sociedade não. A insegurança económica e social aumentas. Muitas mulheres perderam casa e emprego e foram deixadas sozinhas a lidar com a situação quando os maridos foram mobilizados. Entrevista com o grupo Oficina Feminista feita por Patrick Le Tréhondat.
Como os trabalhadores veem a situação no país? O que podem fazer no meio da guerra? O que esperar no futuro próximo? Três sindicatos independentes e um ativista ucraniano deportado para a Rússia respondem a estas questões. Vitaliy Dudin explica o ataque aos direitos dos trabalhadores do novo código laboral de Zelensky.