Tomi Mori

Correspondente internacional do Esquerda.net http://www.twitter.com/tomimorijapan

Um ano depois da tragédia, o entulho ainda se acumula, não há reconstrução, o perigo nuclear persiste. E novas revelações mostram que nos dias seguintes à catástrofe a situação esteve mesmo fora de controlo.

Herdeiro político da família Ghandi e secretário-geral do Partido do Congresso empenhou-se a fundo nas eleições de Uttar Pradesh, mas só ficou em 4º lugar.

Vilarejo na costa da província de Guangdong elege o reformista Lin Zuluan para a autarquia, depois de um levantamento que levou à destituição dos líderes locais e ao fim das negociatas em torno da venda de terras.

Mobilização foi convocada pelas onze principais centrais sindicais do país, paralisando bancos, transportes e amplas áreas. Pode ter sido a maior greve geral já registada na história.

Milhares de pessoas mobilizam-se contra o colapso dos esquemas de investimentos ilegais tolerados pelo governo do Partido Comunista.

Xue Jinbo, 42 anos, morreu quando estava sob custódia da polícia. População luta contra a apropriação de terras por funcionários corruptos do PCC em conluio com construtores locais.

Movimento incluiu uma ocupação de 14 dias da fábrica e contou com paralisações de solidariedade de outras fábricas do grupo Maruti/Suzuki.

A luta contra o FMI, o Banco Mundial, as Wall Streets, não é uma luta isolada em nossa casa, no nosso bairro ou mesmo no nosso país.

Manifestantes responderam ao apelo internacional e protestaram contra o desemprego, que atinge 11 milhões, e as péssimas condições de vida.

Podemos ver, passivamente, as coisas acontecerem. Mas podemos fazê-las acontecer com as nossas atitudes e acções.