Há uma luta a fazer pelo SNS, que tem de ser feita, lado a lado, por cidadãos e cidadãs e por todos os profissionais de saúde, na rua, com alegria, no dia 3 de junho e em todos os dias das nossas vidas.
Foi badalado até à exaustão o fecho de maternidades, as transferências de grávidas, as mortes de mães e de bebés, que produziram suculentas manchetes. Poucas vezes se foi ao fundo da questão e se expôs a verdadeira razão e dimensão dos problemas. Artigo de Tânia Russo.
Horas extra, precariedade, perda de salário e uma pandemia. Numa profissão que defende a humanização dos cuidados de saúde, não é compreensível que quem presta cuidados o faça sob condições desumanas. Por Tânia Russo, médica no Hospital Amadora-Sintra, dirigente sindical e deputada municipal em Sintra
Seria de esperar que se percebesse a importância do SNS, em contexto de epidemia e fora dele, e que o compromisso para reforçar meios fosse real e sério. Mas António Costa já nos habituou a fazer parecer aquilo que não é.
Como médica do SNS, sei onde quero estar e com o que quero contar. E no maior desafio das nossas vidas, é bom contar com um SNS que seja de todos e todas, em tempos de acalmia e de pandemia.