Na sessão final da cimeira, a Bolívia deu voz a reivindicações das ONG's e manifestou indignação em relação à recusa dos países industrializados, em se comprometerem com um plano de despoluição para evitar os efeitos das alterações climáticas.
Os telegramas das embaixadas dos EUA revelados pelo Wikileaks contém informações reveladoras de como o governo deste país tem usado o seu poder diplomático para manipular as negociações climáticas.
As negociações climáticas que decorrem em Cancún, México, entraram num impasse. A cada dia que passa, a possibilidade de sair algo de positivo da cimeira é cada vez menor.
Quem ainda não se resignou está agora a organizar várias iniciativas para defender a justiça climática, lutando pelo fim do uso de combustíveis fósseis (carvão, gás natural e petróleo) e pela justiça social e de género.
À medida que as negociações climáticas prosseguem em Cancún, onde os representantes de todos os países discutem o futuro do Protocolo de Quioto, os movimentos sociais pela justiça climática organizam-se para fazer com que as suas vozes sejam ouvidas.
A mais antiga publicação científica do mundo estudou o que aconteceria caso o Acordo de Copenhaga fosse cumprido. No pior dos cenários, enfrentaremos um aquecimento global de 4ºC até 2060, no cenário mais provável este nível será alcançado até 2070.
O problema de fundo é o de que temos uma moeda única sem um estado, sem uma união política e sem mecanismos de redistribuição de rendimento entre estados.