O país viu em Odemira como a doença e a exploração se cruzam de forma dramática. Um surto de covid entre trabalhadores migrantes destapou um mundo de abuso laboral, estigmatização de comunidades migrantes e danos ambientais.
No final de 2018, o Grupo Sogema, da família Moniz da Maia, devia ao Novo Banco cerca de 560 milhões, registados quase na totalidade como perdas. Mais de metade do prejuízo foi imputado ao Fundo de Resolução.
Todo o dinheiro pedido ao Estado este ano é dinheiro a mais, uma vez que o Novo Banco já cumpre os requisitos de capital exigidos pelo Banco Central Europeu e com uma folga de 500 milhões (que aumentará para 1000 milhões se o pedido do Novo Banco for aceite).
Os prejuízos de quem viveu esta pandemia em idade escolar são irrecuperáveis, mas podem ser mitigados. As contas do Governo é que são outras: uma obcecada contenção orçamental que ninguém entende.
É lamentável que o PS, que no passado aceitou juntar-se aos partidos de Esquerda para recorrer ao Tribunal Constitucional contra os cortes da troika, admita agora voltar ao Palácio Ratton para travar apoios a quem mais precisa.
Nos últimos dias, EDP e Governo desdobram-se em comunicados acerca do negócio da venda de seis barragens ao consórcio Engie. Mas ambos deixam sem resposta a pergunta que mais conta: por que não pagou a EDP os 110 milhões que deve de Imposto de Selo sobre a venda?
Sem regras bem definidas, a suposta liberdade de gestão do tempo pode tornar-se num contínuo de trabalho, sem fronteiras claras, no espaço e no tempo, com a vida pessoal.