Sociólogo, professor universitário. Doutorado em Sociologia da Cultura e da Educação, coordena, desde maio de 2020, o Instituto de Sociologia da Universidade do Porto.
Reconhecer crítica e lucidamente quer os limites dos partidos políticos, quer os limites dos movimentos sociais, poderá significar não ampliar os atavismos e bloqueios mas, pelo contrário, potenciar os novos combates.
Os falcões liberais querem fazer crer aos mais novos que a sua fila de espera para o mercado de trabalho se deve ao açambarcamento de lugares por parte dos mais velhos.
Os portugueses chegam às centenas, sem contactos, sem apoios, dormindo nas ruas e estações. Sem domicílio fixo não conseguem um visto e sem um visto não obtêm emprego. Meu Portugal nas ruas de Lausanne…
Importa desmentir o ministro dos negócios estrangeiros francês Alain Juppé quando elogiava a branda passividade dos portugueses perante este frenesim de medidas recessivas.