João Teixeira Lopes

João Teixeira Lopes

Sociólogo, professor universitário. Doutorado em Sociologia da Cultura e da Educação, coordena, desde maio de 2020, o Instituto de Sociologia da Universidade do Porto.

Hoje como ontem, levanta-se a juventude angolana e a voz dos musseques: a libertação é possível.

É impressionante a barreira de fogo que a Direita e os setores financeiros estão a promover contra a possibilidade de uma plataforma de entendimento à esquerda.

José Soeiro e eu próprio coordenámos um dicionário sobre o Bloco de Esquerda, com prefácio de Fernando Rosas, editado pela Figueirinhas e desde ontem disponível para o público.

Além do serviço da dívida, que é brutal, a transferência de recursos entre Portugal e o centro da Europa depaupera enormemente o país.

Se a Europa recusar (como tudo indica) a reestruturação da dívida, então devemos ter a coragem de nos prepararmos técnica e politicamente para a saída do Euro.

Projeta como ambição irrealista reestruturar a dívida e lança-se nos braços de Costa no objetivo vago (e inconsequente, sem a afetação imprescindível de recursos que só se obtêm com a renegociação) “de defender o estado social, sustentar a economia e criar emprego”.

Ao que parece, o “modelo” dos economistas (liberais) que fizeram o documento do PS gosta de números, mas não de todos.

O que diz este novo bobo da nossa provinciana corte? Entre outras coisas, insinua que há doutorados e pós-doutorados a mais.

Muito recentemente surgiram dois manifestos de apelo a convergências à esquerda. Um deles clama por uma explícita união de forças entre o BE e o PCP. Outro defende um diálogo entre PS, BE e PCP e Livre.

Cavaco não é um avozinho desajeitado. É um político ultra conservador, completamente colado à agenda agressiva do governo.