Pacheco Pereira já disse e escreveu muitas barbaridades. É talvez o único intelectual de variedades português que se afirma pela sua construída aura de crítico maldito dos mass media (uma espécie de herdeiro tardio de Adorno e Horkheimer...), acumulando um valioso capital simbólico que lhe permite escrever e aparecer em dezenas de jornais, revistas e televisões, convertendo esse precioso carisma no não menos precioso capital económico.