João Teixeira Lopes

Ferro Rodrigues zurziu na “velha direita”. Como concilia o candidato semelhantes acusações com a vontade, por si já expressa, de um “amplo governo” de coligação Bloco-central ou até mais à direita?

Alguma vez FMI, BCE e UE mudariam uma vírgula que fosse por pressão do Bloco ou do PCP?

Faz todo o sentido aprofundar uma acção unitária. Sem hipocrisia, porque isso significaria esconder diferenças reais, mas também sem sectarismos.

Portugal comprometeu-se, pela palavra de Sócrates, com o PEC IV. É assim que funcionam os processos de decisão nas instâncias europeias…

Em Angola uma manifestação convocada pelas redes sociais redundou numa concentração de vinte pessoas. Que foram imediatamente presas, sem acusação...

Não faltam as razões para esta censura, executada no dia em que o Presidente da República volta a ganhar o poder de dissolução do Parlamento.

Se estas revoltas se transformarem em revoluções não é apenas o Norte de África e o Médio Oriente que poderão mudar de rumo.

A candidatura de Manuel Alegre saiu derrotada. Mas que ninguém tenha dúvidas: a impopularidade do Governo e das suas medidas de austeridade são a principal componente desse fracasso.

Aos jovens portugueses que ainda pensam em abster-se nas próximas eleições presidenciais, digo: mexam-se e votem.

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Nunca se preocupou com as machadadas no Serviço Nacional de Saúde, nos transportes públicos, na escola pública, nas bolsas a estudantes… Cavaco só se agita quando a sua «gente» é afectada.