João Teixeira Lopes

João Teixeira Lopes

Sociólogo, professor universitário. Doutorado em Sociologia da Cultura e da Educação, coordena, desde maio de 2020, o Instituto de Sociologia da Universidade do Porto.

Cavaco Silva vive no e para o palácio. Por isso, do alto do seu incomensurável narcisismo, esquece a realidade do país e o sentido da sensatez.

Importa desmentir o ministro dos negócios estrangeiros francês Alain Juppé quando elogiava a branda passividade dos portugueses perante este frenesim de medidas recessivas.

As potencialidades dos novíssimos movimentos sociais são inúmeras, mas permanecem em estado de crisálida.

O liberalismo alia-se ao nacionalismo e à xenofobia para criar estigmas sociais e culturais.

É o próprio Pacheco Pereira quem o reconhece: a estruturação dos sindicatos pode mesclar-se com estes novíssimos movimentos que fazem da rede um dispositivo de comunicação e uma metáfora de organização.

A esquerda alternativa tem um longo caminho pela frente, com alguns ganhos já conquistados no percurso mas inúmeras “tentações” pela frente.

Um novo espectro paira sobre a Europa, o Ocidente e a sua burguesia: os tumultos.

O governo dos sábios pode nada saber sobre a vida concreta dos homens e mulheres concretas, mas sabe, do alto da sua ciência certa, que nada mais existe para além dos parâmetros que definiu como sendo o mundo.

Ficamos agora a saber que nada sabemos sobre o funcionamento das secretas. Em parte, porque o funcionamento dos órgãos de fiscalização funciona em ambiente de ópera bufa.

Rui Tavares abandonou o grupo do Bloco de Esquerda no Parlamento Europeu para engrossar as fileiras dos Verdes. Vale a pena perscrutar o posicionamento dos verdes europeus e, em particular, da sua locomotiva, os verdes alemães.