Helena Pinto

Helena Pinto

Dirigente do Bloco de Esquerda. Vereadora da Câmara de Torres Novas. Animadora social.

Assinalemos o Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres, sem tabus, sem preconceitos, em igualdade e que a mensagem chegue a todo o lado, mesmo aquelas que não podem responder – não seremos cúmplices!

Benditas eleições cuja proximidade muda o panorama dos concelhos. Parece que entrámos numa outra dimensão onde se aceleram processos, anunciam obras e se fazem calendários de inaugurações.

E Trump venceu. E agora, América? Foi eleito o candidato que odeia as mulheres, os imigrantes, os homossexuais.

As mulheres polacas fizeram greve, vestiram-se de preto, agarraram em cartazes e saíram à rua, foram largos milhares. O que as move?

“Infrator militante”. É assim que o Ministro do Ambiente classifica a Fabrióleo.

Passos Coelho mantém a mesma linha de discurso – vem aí uma hecatombe. Todo o PSD lhe segue o rasto e lá vão anunciando uma desgraça ao virar de cada esquina e agora até um “inevitável novo resgate”, como fez Paulo Rangel.

É normal que se procurem apoios, patrocínios, parcerias. Mas até onde deve chegar uma Câmara Municipal quando os formaliza?

Fui surpreendida pelas notícias que dão conta de uma agressão a um ambientalista que filmava a Ribeira da Boa Água para denunciar a poluição provocada pela Fabrióleo.

Erdogan não se cansa de afirmar que os responsáveis pelo golpe “pagarão um preço muito alto”. Elimina-se a oposição, prende-se, tortura-se, faz-se uma purga aos principais setores do Estado. Isto chama-se ditadura. E A União Europeia, se optar pelo silêncio, também pagará um preço muito alto.

Costumamos ouvir, com bastante frequência, que a política autárquica é aquela que está mais próxima dos cidadãos e cidadãs. Será que esta realidade é garante de transparência e rigor no exercício das funções para que foram eleitos/as?