Guida Vieira

Guida Vieira

Deputada na Assembleia Municipal do Funchal. Antiga dirigente sindical e deputada regional

Durante os últimos 4 anos viu-se e sentiu-se a falta que fez a voz do Bloco no Parlamento. A falta de uma voz claramente identificada com os direitos e com a verdadeira autonomia a ser usada em benefício do povo e não só de alguns.

Ficou completamente muda, levantou-se do confessionário, onde estava ajoelhada, e foi embora a chorar “baba e ranho” e a sentir-se a pior pessoa deste mundo. A partir daí, passou a odiar Padres e Igrejas e deixou de praticar os atos religiosos. Sofreu muito. Rezava sozinha.

Só quem passa por estas situações é que pode compreender como a doença e a morte é dolorosa.

O Paulo sempre disse que era com uma unidade dos partidos que se conquistaria o poder.

2016 será sempre lembrado pelos incêndios que assolaram o Funchal e por, pela primeira vez na sua história, Portugal ter um governo apoiado por uma maioria parlamentar à sua esquerda.

As manifestações elitistas, onde as crianças estão a ser utilizadas, contrariam o que deve ser uma boa educação.

Tudo o que a mulher conquistou nestes 42 anos foi com muito trabalho, muita luta e muita persistência.

Façamos da Presidência da República um alto cargo da Nação mais popular e mais sensível aos apelos populares colocando lá aquela que melhor pode representar a alegria e o futuro para Portugal, Marisa Matias.

Para os que hoje lamentam o que se passa na Grécia, que considero ser uma grande tragédia, gostaria de recordar o que se tem passado e se passa no nosso país e na nossa Região.

O que está em causa nestas eleições é a vida de todos nós nos próximos quatro anos. Retirar o poder absoluto a um só partido, e fazer com que o mesmo fique verdadeiramente dependente do Parlamento, é um ato de inteligência e uma resposta fundamental.