Francisco Louçã

Francisco Louçã

Professor universitário. Ativista do Bloco de Esquerda.

Rui Tavares decidiu dar-me uma bicada na sua coluna do Público. A acusação é transparente mas é fraquita.

Ontem, em Berlim, o Deutsche Bank, um dos maiores bancos europeus, anunciou em conferência de imprensa o seu plano para a Grécia.

O PS pede ao PSD e CDS que finjam que haverá amanhã uma adenda que todos sabem que nunca existirá, em troca da certeza de hoje de um tratado que todos sabem que é prejudicial. O PS quer salvar a face, não quer proteger o emprego.

 A semana parlamentar foi dominada por dois grandes debates: o primeiro foi sobre a comissão de inquérito ao BPN e o segundo foi sobre a proposta de saída das jornadas parlamentares do Bloco, acerca da moratória no pagamento das dívidas aos bancos pelas famílias atingidas pelo desemprego, e ainda da anulação completa da dívida quando há devolução da casa.

Trocando por miúdos: Durante o debate de hoje, coloquei duas questões a que o primeiro-ministro respondeu provando que nada sabia do assunto ou que foi enganado pelo seu governo.

Este é um bom momento para estudar o capitalismo realmente existente. 

A rejeição da troika e do seu governo é o ponto de partida das alianças necessárias para vencer a austeridade.

Quando foi publicado o seu primeiro livro, “As Benevolentes”, Jonathan Littell, um norte-americano que escreve em francês, revelou-se como um dos grandes autores do nosso tempo. “As Benevolentes” são a “Guerra e Paz” do século XXI, escrito como um filme sobre a tragédia do nazismo e da guerra europeia de 1939-1945. Publicado por Francisco Louçã em nota no facebook

João Aguardela morreu a 18 de janeiro de 2009, ainda não tinha completado 40 anos. Publicamos aqui a nota de Francisco Louçã no facebook, de setembro de 2011, quando foi lançada a primeira biografia do artista escrita pelo jornalista Ricardo Alexandre.

A sugestão de Vítor Bento para a discussão da saída do euro é simplesmente um favor à medida da senhora Merkel.