Francisco Louçã

Francisco Louçã

Professor universitário. Ativista do Bloco de Esquerda.

O que é que vai acontecer ao emprego com o desenvolvimento de novas aplicações tecnológicas? Em estudos recentes, 47% dos empregos nos EUA são considerados sob ameaça de extinção por substituição tecnológica. E em Portugal? Por Francisco Louçã.

A economia portuguesa do ajustamento estrutural é dependente de importações, tem uma estrutura concentrada e beneficia deste poder de mercado.

Porque a coisa do relógio não está a correr bem e faltam 11.794 milhões de segundos para 1640, é tempo de nos apressarmos.

A prova a que alguns milhares de professores foram conduzidos, pelo meio da humilhação, amparados uns poucos pelos polícias de serviço, envergonhados a fugir das câmaras de televisão, é um retrato do ministro Nuno Crato.

É um livro sobre a gente que se desenrasca e sobre os medos do dia seguinte. Assim, é um retrato da grandeza e das misérias de um país em transformação, escarnecendo da ideologia auto-justificativa e do discurso do poder.

As diretas não são só um fútil concurso de beleza ou a porta aberta a jogos financeiros clandestinos. São uma campanha para forçar a esquerda a virar ao centro e à direita.

Quando escrevo esta nota, só tenho informação oficial de algumas conferências de imprensa de membros do governo sobre capítulos específicos do Orçamento. Mas, apesar disso, é possível escrever com certeza que as contas apresentadas até agora estão erradas.

O Nobel da Economia acaba de ser atribuído a três professores norte-americanos: Lars Peter Hansen e Eugene Fama, de Chicago, e Robert Shiller, de Yale. Deste modo, juntam-se economistas muito diferentes.

Zorrinho, líder parlamentar do PS e habitual porta-voz de Seguro, usa hoje o Correio da Manhã para atacar a esquerda:

A esquerda precisa de uma maioria e de um presidente para retirar o poder da obscuridade da finança e entregá-lo à responsabilidade da democracia.