Francisco Colaço

Francisco Colaço

Membro do Grupo de Trabalho para a América Latina do Partido da Esquerda Europeia. Dirigente do Bloco de Esquerda. Escreve com a grafia anterior ao acordo ortográfico de 1990

Assembleia Constituinte, eleições antecipadas o mais rápido possivel, tratamento humano e condigno, julgamento justo e libertação imediata do anterior presidente parecem-me exigências justas e mais que razoáveis. Artigo de Francisco Colaço.

Estive em Lima, acompanhei o acto eleitoral e a contagem de votos, que durou vários dias… Sem nenhuma dúvida, o professor, sindicalista e “rondero” Pedro Castillo é o novo presidente do Perú, eleito democraticamente.

No próximo domingo, 7 de fevereiro, haverá eleições gerais no Equador. Após quase um ano de pandemia que tem sido uma tragédia de mortes e mostra o abandono da saúde pública daquele país, é neste ambiente que ocorrerão as eleições nacionais.

A pirataria generalizada de outras épocas, os corsários, parte deles financiados por estados, e com origem na Europa, que pirateavam as mercadorias de séculos passados, parecem estar de volta nos tempos modernos.

América Latina, um continente que luta para se levantar do jugo neoliberal e da “pata” do império do norte.

A imprensa nacional tem sido parca ou completamente ausente sobre a situação que está a viver aquele país da América Latina. Bem entendemos porquê.

O Estado e o governo de Portugal jamais poderão voltar a ficar reféns de uma seita, cuja única intenção é servir-se e aos seus no "banquete" das finanças públicas nacionais e da destruição completa e total do Estado Social.

É de realçar que o filme “PRIDE” resgata um capital de esperança, com futuro, pois ali, naquela realidade mineira, onde um setor industrial encalhava e havia enfrentamentos com um poder cada vez mais forte, as liberdades individuais e os comportamentos solidários ganhavam a partida. Por Francisco Colaço

O Mediterrâneo, mar que terá de servir para unir e para juntar, continua a ser a sepultura dos povos a quem destroem o ecossistema e recusam depois a entrada noutras realidades económicas.