Caras feministas liberais, não deixem cair a agenda que conseguiram consensualizar com as outras, as incapazes de esquecer que mais de um quarto das mulheres portuguesas vive com o salário mínimo.
O tribalismo desculpatório que aconchega o Chega revela simplesmente a razão do seu sucesso: estes analistas condescendentes ou estão fascinados ou ficam calados com uma extrema-direita que, à força de imitar Abascal e Bolsonaro, consegue presença suficiente para condicionar o futuro da direita.
Estou do lado dos e das que entendem que, com menos nervosismo, a nova extrema-direita pode continuar a ser residual, mas à esquerda é bom que se perceba o que é velho e o que é novo e o que é “combate” e “guerra” nesta agenda ideológica.