As causas determinantes estão apuradas: a crise climática, a má gestão florestal, com a monocultura do pinheiro e do eucalipto; o abandono do campo e das florestas que aumentam os matos combustíveis. Falta apenas acção determinada dos governos e autarcas.
Menos “desporto” de bancada ou de sofá e mais prazeroso exercício físico. Colocar o desporto dependente da propaganda da Coca Cola ou da “Fast Food” é incentivar a obesidade pandémica. Um desporto massificado, democratizado, fonte de saúde física e psíquica, de sociabilização e amizade.
Só a esquerda pode impedir a degradação das condições de vida das populações e impedir a guerra, a desumanização e a fascização da Europa. A nossa guerra, de Portugal e da Europa, é a guerra contra as alterações climáticas.
Quando o governo e os partidos mais ou menos liberais da direita se queixam de uma redução na receita do Estado de 158 milhões de euros, com esta abolição de portagens, esquecem-se de contabilizar o custo das portagens para as empresas da região e para milhares de trabalhadores.
Em 2023, os crimes de ódio cresceram 38% em Portugal. A impunidade é norma. Recentemente a SOS Racismo e a associação Letras Nómadas denunciaram a ausência de resposta às queixas que têm apresentado à Comissão para a Igualdade e Contra a Discriminaçao Racial.
Se o Estado tem o dever constitucional de “assegurar a existência de um serviço público de rádio e televisão”, não pode alijar responsabilidades relativamente à concentração da propriedade privada de jornais, nem a negócios pouco transparentes, que coloquem em risco o pluralismo.
EUA, Reino Unido e UE são cúmplices do genocídio e tornam-se destinatários do augúrio de Saramago: “Um dia se fará a história do sofrimento do povo palestiniano e ela será um monumento à indignidade e covardia dos povos”.
Costa, afinal, tinha os verdadeiros “empecilhos” dentro do próprio governo e na sua casa oficial. Nada de novo: é a velha política do rotativismo do Bloco Central (PS e PSD), com o seu clientelismo e promiscuidade com interesses privados.
É triste ver os países europeus a prestarem solidariedade a Israel, sem fazerem o mesmo aos palestinianos, e nem sequer chegarem a acordo sobre a necessidade de apelar a um cessar-fogo humanitário.