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“A violência contra as mulheres não pode ser normalizada”

Em declarações ao esquerda.net, a deputada do Bloco de Esquerda Sandra Cunha afirmou: “não podemos achar normal que uma em cada três mulheres seja vítima de violência sexual ou física, não podemos achar normal que todos os anos crianças fiquem órfãs de mães, vítimas dessa violência”.
Sandra Cunha salientou ainda que “temos de nos chocar todos os dias com cada violação, com cada femicídio, com cada assassinato, com cada mutilação genital feminina, com cada casamento precoce e casamento infantil”. “É por isso que estamos na rua, porque temos de acabar esta luta que está inacabada”, concluiu a deputada.
"A violência contra as mulheres não pode ser normalizada"
Hoje, Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher, várias associações reuniram-se no Rossio para protestar pelo fim da violência contra as mulheres. @sandracunhabe exige o fim da violência machista. pic.twitter.com/a9i2aqLq0S
— Bloco de Esquerda (@EsquerdaNet) November 25, 2020
Em declarações à agência Lusa, Patrícia Vassalo e Silva, do coletivo 'Por todas nós', afirmou que este ano a situação “piorou muito”, agravada pela pandemia, sublinhando que debaixo de maior controlo dos agressores há menos liberdade para as vítimas apresentarem queixa.
Fotogaleria Concentração 25 de novembro
A ativista disse ainda que uma das medidas que considera urgente é a garantia de mais apoio jurídico para as vítimas, uma vez que muitas acabam reencaminhadas para associações de maior dimensão quando se dirigem a outras mais pequenas, sem capacidade de resposta nesse campo.
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