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Via Verde duplica preços de acesso aos serviços

Em abril, quem quiser continuar a ter acesso a todos os serviços associados à Via Verde passa a pagar 11,65 euros em vez dos atuais 5,75 euros. Para continuar a pagar o mesmo, tem de comunicar por escrito e o serviço ficará limitado apenas ao pagamento de portagens.
Foto Harry Murphy/Web Summit via Sportsfile - Flickr

O serviço Via Verde foi uma inovação tecnológica bem recebida pelos automobilistas portugueses e conta hoje com 2.7 milhões de utilizadores. Segundo o portal Dinheiro Vivo, a empresa detida pela Brisa - propriedade de fundos de pensões holandeses, sul-coreanos e uma seguradora suíça, além do grupo Mello - prepara-se para transferir os clientes para um novo serviço. Mas até agora a única novidade é mesmo o preço, que irá duplicar para os que subscrevem a modalidade mais económica da fatura sem papel, com anuidade de 5,75 euros. Ela irá aumentar a partir do fim de março para mais do dobro, 11,65 euros.

O brutal aumento terá início a 1 de abril para os atuais aderentes e já a 5 de janeiro para novos aderentes. Quem quiser manter o preço que atualmente paga terá de informar a empresa por escrito e ficará limitado ao serviço de pagamento de portagens nas autoestradas. Caso contrário, ficará associado à nova modalidade, a “Via Verde Mobilidade”, tendo acesso aos restantes serviços que até agora podia utilizar por metade do preço: pagamento de parques de estacionamento, abastecimento em postos de combustíveis, entre outros.

O aumento de preços afetará também quem recebe as faturas da Via Verde com suporte físico, com a anuidade a passar de 11,65 euros para 17,40 euros na nova modalidade.

Ao contrário dos aderentes do pacote normal, quem tem a Via Verde Leve - dirigido a utilizadores ocasionais - não poderá optar por ficar a pagar o mesmo por menos serviços e verá a mensalidade aumentar de 70 cêntimos para 1,25 euros no caso de faturas digitais e de 1,20 euros para 1,75 para receber faturas em papel.

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