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Veneza continua em estado de emergência

Após a maré alta de terça-feira, que inundou a cidade e foi a pior dos últimos 50 anos, nova maré atingiu Veneza. Presidente da câmara afirma que o aumento das inundações se deve às alterações climáticas.
Fotografia: commondreams.org
Fotografia: commondreams.org

Esta sexta-feira, as sirenes voltaram a ecoar em Veneza de madrugada. Com nova maré alta, a cripta sob a Basílica de São Marcos ficou inundada, tendo o acesso sido vedado.

A inundação de terça-feira foi a pior dos últimos 50 anos, tendo as superfícies de rés-do-chão sido fechadas devido à água.

Segundo as autoridades italianas, a maré alta atingiu um pico de 154 centímetros. Na terça-feira, esteve nos 187 centímetros. Com estes valores, cerca de 70% da cidade ficou submersa.

Na quinta-feira, Giusuppe Conte, primeiro-ministro, visitou a cidade, tendo o governo do país declarado estado de emergência. Foram alocados 20 milhões de euros para fazerem face a danos imediatos. Logo na sexta-feira, Luigi Brugnaro, primeiro-ministro, previu que os custos seriam muito mais elevados, dizendo que os danos totalizam “mil milhões de euros”.

De acordo com o autarca, o aumento das inundações devem-se às alterações climáticas. Estima-se que o nível do mar esteja vinte centímetros acima do que estava há um século.

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