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UGT junta-se a CGTP em greves na Saúde e na Educação

Federação de Sindicatos da Administração Pública adere à greve dos trabalhadores do setor da Saúde, a realizar-se a 20 de janeiro, e à paralisação dos trabalhadores não docentes das escolas, a ter lugar a 3 de fevereiro.
Greves dos trabalhadores da Saúde e dos trabalhadores não docentes das escolas estão agendadas para 20 de janeiro e 3 de fevereiro, respetivamente. Foto de Paulete Matos.

“Os motivos que levam os trabalhadores do sector da Saúde a fazerem greve no próximo dia 20 de janeiro são justos e justificados”, refere a Federação de Sindicatos da Administração Pública (Fesap) numa nota enviada à comunicação social.

A Fesap, que anunciou que irá juntar-se à greve do setor da saúde agendada para 20 de janeiro pela Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FNSTFPS), lembra que o Governo “tarda em satisfazer um conjunto de reivindicações que têm vindo a ser discutidas”, dando como exemplos a valorização da carreira especial de técnico superior de diagnóstico e terapêutica, a situação dos trabalhadores das Unidades de Saúde Familiar, a possibilidade de adesão à ADSE dos trabalhadores com contrato individual ou o acordo coletivo de trabalho para os hospitais EPE.

Em causa está ainda a aplicação das 35 horas de trabalho semanal a todos os trabalhadores da Saúde, bem como a necessidade de se procederem a admissões para responder à carência de pessoal no setor.

A estrutura sindical, afirmando-se empenhada nos processos negociais em curso, garante, por outro lado, que irá também promover todas as formas de luta “que os trabalhadores considerem necessárias para defenderem os seus direitos”.

No comunicado sobre a greve de 20 de janeiro, a Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais lembra que “desde a tomada de posse deste Governo, exige que as reivindicações dos trabalhadores da Saúde tenham a devida resposta. Mas após várias reuniões com o Ministério da Saúde, o Ministro da tutela continua a não cumprir as promessas feitas, num claro desrespeito pelos direitos e justas reivindicações aos trabalhadores da Saúde e faltando à palavra dada”.

No documento, “a Federação exige que o Ministro da Saúde responda de imediato às seguintes reivindicações dos trabalhadores da Saúde”.

A par da sua adesão à greve dos trabalhadores da Saúde, a Fesap junta-se ainda à paralisação de 3 de Fevereiro dos trabalhadores não docentes das escolas. A estrutura reivindica o fim da precariedade destes trabalhadores, a valorização das suas carreiras, o descongelamento das progressões e a resolução dos problemas de falta de pessoal.

Em nota publicada no seu site, a FNSTFPS frisa que esta estrutura “e os trabalhadores, com o apoio já manifestado publicamente pela comunidade escolar, exigem medidas políticas efetivas, para pôr fim à crónica falta de pessoal e ao recurso sistemático e ilegal à contratação precária”.

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