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Trabalhadores e utentes juntam-se para exigir melhor transporte público

Esta quarta-feira, trabalhadores e utentes dos transportes público fazem feira uma concentração à porta do primeiro-ministro. Exigem “mais trabalhadores e mais transportes” e denunciam que, nos últimos 15 anos foram destruídos 4.823 postos de trabalho no setor.
Foto de Paulete Matos

Nos últimos 15 anos foram destruídos “4.823 postos de trabalho”. A denúncia é da FECTRANS, a Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações. É uma das razões do protesto que acontece esta quarta-feira pelas 17 horas em frente à residência oficial do Primeiro-Ministro.

No protesto, para além desta organização, estarão presentes outras organizações de trabalhadores, sindicatos e comissões de trabalhadores e organizações de utentes. Os sindicalistas juntam-se assim à sociedade civil para dizer que os postos de trabalho destruídos ao longo de mais de uma década “fazem hoje falta para que os utentes tenham um serviço público de transportes com qualidade e que responda às suas necessidades”. Exigem, por isso, a reposição dos postos de trabalho que deixaram de existir e que correspondem a 35% do efetivo global de empresas como a CP, EMEF, Infraestruturas de Portugal, Metropolitano de Lisboa, Soflusa e Transtejo.

Uma exigência que consideram mais premente no contexto de um aumento da procura na sequência da redução do preço dos passes, medida considerada pela estrutural sindical como positiva.

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