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Trabalhadores do SEF iniciam três dias de greve

A adesão à greve ronda os 80%. Os funcionários protestam por mais pessoal nos serviços documentais, melhores salários e reconhecimento da carreira. O SinSEF esclarece que a greve não vai afetar o controlo de fronteiras.

O Sindicato dos Funcionários do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SinSEF) marcou este protesto de três dias devido à falta de funcionários nos serviços documentais.

Os trabalhadores dizem que faltam, pelo menos, 500 funcionários para assegurar condignamente as funções do serviço.

Protestam também devido aos baixos salários. Em média estes trabalhadores ganham 600 euros líquidos. E, para além disto, há mais de quatro anos que lutam por um estatuto próprio.

Manuela Niza, presidente do SinSEF, o sindicato representativo deste setor dos trabalhadores do SEF, em declarações à agência Lusa, sublinhou a importância destes serviços considerando "lamentável que não se olhe para estes funcionários específicos, com um trabalho específico".

Para Niza, “a parte documental do SEF está em risco”. E, por isso, “o próprio serviço encontra-se em situação vulnerável.”

A direção do sindicato tinha já esclarecido que a greve “não afetaria o controlo de fronteiras”porque “não corresponde aos funcionários da Carreira de Investigação e Fiscalização do SEF com funções diretas no controlo de fronteira”. Contudo, uma vez que o pré-aviso abrange o conjunto dos trabalhadores, Niza não descartou a hipótese de aderirem a ela trabalhadores com responsabilidades de controlo das fronteiras, nomeadamente inspetores.

O Sindicato dos Inspetores de Investigação, Fiscalização e Fronteiras suspendeu a greve que tinha marcada para os dias entre 20 e 31 de dezembro.

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